Fatos Curiosos
sobre o Antigo Egito
sobre o Antigo Egito
Os dois instrumentos de Tutankhamon não são os únicos trompetes encontrados por arqueólogos no Egito. Existe pelo menos mais um, de proveniência desconhecida, feito de bronze, com 53 centímetros de comprimento e um pavilhão muito mais largo, com 16 centímetros de diâmetro, e datando, provavelmente, do período ptolomaico. No antigo Egito o trompete recebia o nome de sheneb e parece ter sido primordialmente um instrumento musical militar. Como tal é representado em cenas de batalhas e de paradas militares. São poucos os casos em que é mostrado o uso do trompete em cerimônias civis. |
Os túmulos do Vale dos Reis, talhados nas rochas, são decorados com pinturas murais e de teto. O trabalho em local escuro exigia o uso de lamparinas de azeite. Mas como evitar que a fuligem ou fumaça das mesmas danificasse as pinturas? Os arqueólogos descobriram que as mechas das lamparinas eram mergulhadas em salmoura antes da utilização. A mecha assim tratada se inflama sem criar nódoas escuras. |
De acordo com um papiro exposto no Museu Britânico, em Londres, a enxaqueca já atormentava os antigos egípcios. Nesses casos, segundo o documento, o sacerdote deveria pegar um crocodilo feito de argila e colocar sementes sagradas em sua boca. Depois, prender o animal sobre a cabeça do doente usando uma tira de linho puro, na qual teria escrito previamente os nomes dos deuses. Tudo, é claro, acompanhado de orações apropriadas. |
Em 1995, a Egypt Exploration Society reuniu-se a duas cervejarias inglesas e, usando exatamente os mesmos ingredientes e o mesmo processo de preparação, foram capazes de reproduzir a antiquíssima cerveja. Em um leilão, uma garrafa de 373 mililitros dessa cerveja foi vendida por 7200 dólares!! Depois disso, o Sibel Institute of Technology, uma instituição de Chicago destinada à formação de profissionais cervejeiros, foi mobilizado para supervisionar a produção de uma quantidade rigidamente controlada de uma cerveja baseada naquela fórmula, digna do paladar de um faraó, e que recebeu, adequadamente, o nome de Pharaoh's Gold (Ouro do Faraó). Em 1997 o produto começou a ser comercializado. A bebida é fabricada sem produtos químicos e com ingredientes completamente naturais, fermentada em tonéis por dois meses e meio e, a seguir, fermentada e envelhecida na garrafa por mais de um ano. A empresa que a produz chama-se Pharaoh's Brew Ltd. e está situada na cidade de Glendale, na Califórnia. Enquanto que as cervejas atuais podem ser armazenadas, em média, por seis meses, esse novo produto — afirmam os fabricantes — continua perfeito ano após ano e seu tempo de armazenagem pode ultrapassar o de muitos vinhos finos. Além disso, seu teor de álcool é três vezes superior ao da maioria das cervejas disponíveis no mercado. Com características tão únicas, ela vem embalada em garrafas personalizadas, com selos de proteção especiais, acabadas à mão, numeradas, assinadas e datadas pelo cervejeiro, sendo vendida apenas uma unidade para cada comprador previamente registrado. Não há duas garrafas iguais, também afirmam os fabricantes. Cada garrafa é tão individual quanto uma impressão digital para cada comprador registrado. Para assegurar a autenticidade, ao ser vendida a garrafa é registrada no nome do comprador na Onan Library of Beer. O preço disso tudo? Cem dólares mais frete para cada garrafa. Parte desse dinheiro é doado ao Museu do Cairo. Se você se habilitar, bom proveito. |
sobre o Antigo Egito — Parte 2 Fatos Curiosos
o escaravelho central de um dos peitorais do faraó Tutankhamon (c. 1333 a 1323 a.C.) achado por Howard Carter, cujo detalhe vemos ao lado, não é uma pedra "verde-amarelada de calcedônia" como Carter a descreveu, mas vidro silicoso do deserto líbio, um vidro natural que só existe no deserto ocidental, uma das regiões mais remotas e inóspitas da Terra. O escaravelho de Tutankhamon demonstrou que havia uma certa comunicação entre o deserto ocidental e o vale de Nilo durante o curto reinado daquele faraó. Sabe-se que entre 2735 e 2195 a.C. os egípcios exploraram minas de ouro e de esmeralda nas montanhas do deserto oriental, entre o Nilo e o mar Vermelho. Mas não se imaginava que vidro silicoso do deserto pudesse surgir entre as pedras preciosas do faraó. Para consegui-lo, os antigos egípcios teriam que viajar por 800 km de deserto, a metade deles sem quaisquer oásis. A verdadeira natureza do material do escaravelho foi revelada medindo-se o índice de refração que foi comparado então com o de outros pedaços de vidro silicoso. Esse material tem, provavelmente, origem celeste, produzido pelo impacto na areia de um meteorito ou cometa e se espalha por uma área de cerca de 24 km de diâmetro. Como nenhuma cratera foi encontrada, acredita-se que o material poderia ter sido produzido por uma explosão de baixa altitude de um asteróide ou cometa. O calor da explosão pode ter derretido material superficial que, então, resfriou-se rapidamente formando o vidro. O elaborado motivo do peitoral, que simboliza a viagem do sol e da lua pelo céu, acrescenta um novo mistério: teriam os antigos egípcios adivinhado as origens celestes do vidro do deserto? Para ver o peitoral inteiro, clique aqui. |
O curioso é que as cabeças, embora minúsculas, estão esculpidas cuidadosamente com barbas, olhos e sobrancelhas. Todas, menos uma, estão coroadas com um estranho objeto em forma de lingüiça. Quando essa obra de arte foi descoberta por J. E. Quibell, ele identificou o objeto como um boné com dois bicos, enquanto que o grande egiptólogo Flinders Petrie sugeriu que fosse a pele e os chifres de um touro. A inspeção mais recente mostra, porém, que Quibell omitiu um detalhe vital no desenho que executou: a cabeça na qual falta o objeto na forma de lingüiça está justamente entre os pés da única figura mostrada com o pênis no lugar — a primeira à esquerda na figura acima. Em outras palavras, apenas nessa cabeça está faltando o objeto enigmático porque o "objeto" ainda está em seu lugar original, o que se torna claramente visível nas boas reproduções fotográficas da peça. Portanto, os objetos sobre as outras cabeças são, com certeza, os membros perdidos dos outros guerreiros. Decapitando e castrando, o faraó decretava a absoluta humilhação do inimigo e sua extinção total neste e no outro mundo. Sua mensagem era clara: Narmer, o rei, é o vencedor inegável. Os inimigos jamais renascerão. A morte eterna é o destino de quem desafia o faraó. |
Na região do Fayum, próximo da cidade de Crocodilópolis, os arqueólogos descobriram um templo inteiramente dedicado ao deus crocodilo, Sebek. Em Médinet Madi existe um pequeno templo datado do Império Médio (c. 2040 a 1640 a.C.) que está bem conservado. Ele é dedicado à deusa cobra Renenutet e ao deus crocodilo Sebek. Na dinastia ptolomaica (304 a 30 a.C.) esse templo foi aumentado ao norte por um segundo templo e ao sul o templo original também foi prolongado. Em 1998 e 1999, pesquisadores da universidade de Piza chefiados pela arqueóloga Edda Bresciani, descobriram no local um terceiro templo, também da época dos Ptolomeus e também bem conservado, que foi chamado pelos estudiosos de templo duplo, porque foi dedicado a dois deuses crocodilos Sebek. Junto ao templo, datado do segundo ou terceiro séculos anteriores a Cristo, foram descobertos dois anexos de um tipo e destinação absolutamente únicos na arqueologia egípcia. Cada anexo revelou a existência de 30 a 40 ovos de crocodilo, enterrados metodicamente na areia, a maior parte contendo embriões em diferentes etapas de evolução. Esses ovos e ainda a presença nos dois anexos de um tanque quadrado com cerca de 30 cm de profundidade permitiram concluir que se tratava de uma espécie de berçario dos crocodilos sagrados, destinado à eclosão dos ovos. É a primeira evidência que se tem de que os egípcios criavam estes répteis mortais a partir dos ovos, para adoração e oferenda em sacrifício ao deus crocodilo Sebek. Sem dúvida, os répteis recém-nascidos passavam algum tempo na água dos tanques antes de serem sacrificados, mumificados e vendidos aos devotos daquela divindade que vinham em peregrinação ao templo e que, então, podiam ofertá-los como ex-votos na capela da necrópole local dos animais sagrados. A prática de sacrificar animais recém-nascidos é bem conhecida no antigo Egito para várias espécies de animais sagrados, principalmente gatos, mas é a primeira vez que se encontra algo semelhante com relação aos crocodilos. |
Quanto aos percevejos, provavelmente, eram originariamente parasitas dos morcegos das cavernas, tendo daí passado para as residências, onde certamente incomodavam muito, já que podem sugar uma pessoa por um período de três a quinze minutos até se saciarem. Esse é o primeiro registro histórico que se tem da associação entre o ser humano e o percevejo. O percevejo comum se alimenta de sangue humano. Passa o dia escondido em rachaduras e fendas em quartos e mobílias, e emerge para se alimentar à noite. Eles também se alimentam do sangue de morcegos, galinhas e coelhos. Em papiros médicos datados de 1500 a.C. já são citados inseticidas contra pragas. Uma das formas de proteger os cereais estocados consistia em espalhar cinza ou minerais em pó em volta dos armazéns. Esses produtos, por serem abrasivos, injuriam o corpo dos insetos e podem também matá-los por desidratação. Na antiguidade clássica, surpreendentemente porém, acreditava-se que o percevejo tivesse propriedades médicas e ele era usado, juntamente com outras substâncias, contra uma série de doenças. |
Com 50 anos de idade, Jean-Michel mora na região de Grenoble, no sudeste da França, é carteiro e escreve para um jornal daquela localidade. Em sua residência a polícia encontrou uma dúzia de pequenos sachês de plástico e caixas contendo amostras minúsculas de cabelo e pano, que ele alega serem de Ramsés II. Em um site ele oferecia as mechas de cabelo por 2.000 euros e informava que também dispunha de pedaços de tecidos da múmia para venda. Prometia fornecer, ao eventual comprador das relíquias, fotografias e certificados para provar a autenticidade do material. Explicava: A uma equipe de quatro investigadores, que incluia meu pai, foi dada a tarefa de analisar o cabelo, as resinas, e os pedaços de bandagem na Atomic Energy Commission (CEA) de Grenoble. Como prova, posso fornecer uma cópia dos resultados destas análises. E acrescentava: Eu sou a única pessoa a possuir esse material e como não há qualquer outra amostra retirada da múmia, que está agora no Cairo, o dinheiro que estou pedindo pela venda é compatível com a raridade dos objetos. De fato, a Comissão de Energia Atômica de França confirmou que seus pesquisadores fizeram duas análises da múmia em 1977 para um museu francês. Um dos procedimentos foi a desinfecção com uso de radiação, pois um fungo raro estava corroendo o cadáver. O outro, foi uma análise de três fragmentos de cabelo que não foram retirados da cabeça, mas estavam agarrados à mortalha da múmia. Confirmaram, ainda, que amostras de cabelo e bandagens haviam sido enviadas para análises em 40 laboratórios, inclusive um deles em Grenoble, e não existem notícias sobre o que haveria restado destes fragmentos. Até a L'Oreal de Paris, o gigante dos laboratórios de cosméticos, recebeu uma amostra do cabelo para exames. Concluíram que o faraó era naturalmente ruivo, ou usava tintura de cabelo produzida com hena. Confirmada que foi a veracidade das palavras de Jean-Michel, as autoridades egípcias, por via diplomática, solicitaram a devolução do material ao Egito. Um grupo de arqueólogos egípcios foi enviado à França e trouxe de volta o que havia sido apreendido em poder do francês. Acima, a foto que constava no site que oferecia as relíquias. |
Uma pesquisa de 2005 sugere que o petróleo e seus subprodutos já eram comercializados há pelo menos 3000 anos atrás no Oriente Médio, a mesma região que domina a produção mundial e a exportação de óleo cru atualmente. A evidência do fato veio de uma fonte surpreendente: as múmias. Os cientistas acharam piche em várias das antigas múmias egípcias. Uma vez que cada lote de piche contém substâncias químicas próprias, os pesquisadores puderam rastreá-las até suas origens. Considerando que o estudo concluiu que fontes de óleo cru estavam espalhadas por centenas de quilômetros em todo o Oriente Médio, os investigadores acreditam que os antigos egípcios não só utilizavam o produto, mas também o comercializavam, usando rotas que mudaram pouco durante milênios. Os egípcios usavam principalmente piche, que pode surgir naturalmente quando o óleo cru fica exposto ao ar. Longas viagens foram realizadas na busca dessa substância, pois ela era usada no processo de mumificação. A própria palavra múmia é derivada da palavra árabe mumiya que significa betume, um componente do piche. O piche retém traços da matéria orgânica que originalmente o produziu, tornando possível determinar de onde veio o produto. Uma parte do piche usado pelos egípcios veio de um local chamado Gebel Zeit, que em árabe significa Montanha do Óleo, situado no Golfo de Suez; outra parte se originou a centenas de milhas de distância, no Mar Morto, perto de Israel. É provável que as pessoas fora do Egito também usassem piche, embora nesse caso não servisse para preservar os corpos. O piche era uma espécie de fita adesiva do mundo antigo e também há evidência, em pelo menos uma localidade egípcia, de que o piche era usado como combustível no processo de fabricação de vidro. Sabemos ainda que em outras regiões o produto foi usado para calafetar barcos e em alguns casos acreditava-se que tivesse propriedades medicinais. |
sobre o Antigo Egito — Parte 3 Fatos Curiosos
E o que isso tem a ver com o Egito? O fato é que se acredita que o castelo tenha sido erguido como um templo dedicado aos deuses egípcios e empregando as mesmas técnicas que os antigos egípcios usaram para erguer as pirâmides. Todo o conjunto parece a combinação de uma fortaleza com um templo antigo. Estima-se que na construção das paredes e torres foram usadas 1000 toneladas de pedra, enquanto que mais 100 toneladas foram empregadas para esculpir mobílias e objetos de arte. Um obelisco que ele ergueu pesa 28 toneladas. A parede que rodeia o castelo tem 2,40 m de altura e é formada por grandes blocos, cada um deles pesando várias toneladas. A maior pedra na propriedade calcula-se que pese 35 toneladas. Algumas pedras têm duas vezes o peso dos maiores blocos da Grande Pirâmide de Gizé. A porta de entrada do castelo, feita de uma enorme laje de coral, foi concebida com tal perfeição que pode ser aberta com o leve empurrão de um dedo, embora pese nove toneladas. Leedskalnin era homem de constituição franzina e até hoje existem muitos rumores mas nenhum dado concreto de como conseguiu construir sua bela e excêntrica obra-prima, localizada na cidade de Homestead, na Flórida. O que se sabe é que ele trabalhava apenas depois que o sol se punha e não permitia que ninguém visse como moldava, movia ou acentava os enormes blocos. Um dos pontos de destaque do castelo é um maravilhoso "telescópio" sem lentes, de 30 toneladas, que se localiza a mais de 7 metros acima das paredes da construção. Outra atração é um relógio de sol que marca o tempo com precisão de dois minutos. Ao que consta, a única vez na qual ele pediu ajuda foi em 1936, quando deslocou todo o castelo para 16 quilômetros além de sua posição original. Ele deslocou a construção já quase pronta porque ouviu rumores de que uma empresa incorporadora iria explorar uma área próxima ao castelo. Então, desmontou o castelo e colocou os blocos em um chassis de caminhão que foi puxado para o novo local por um trator contratado para isso. Ao motorista do trator não foi permitido ajudar e nem mesmo assistir a movimentação dos blocos feitas por Leedskalnin. Quando o tratorista aparecia para o trabalho todas as manhãs, já encontrava o caminhão carregado com várias toneladas de coral. Uma das especulações é a de que Leedskalnin descobriu uma maneira para mover os volumosos blocos tirando proveito dos poderes magnéticos da Terra. A Terra está rodeada por uma teia invisível de energia que está concentrada em certos pontos. Nesses locais a energia flui livremente e as pessoas são muito mais fortes do que seriam em qualquer outro lugar. Algumas pessoas sentem-se energizadas quando estão dentro do castelo, sensação que passa quando se afastam daquela área. Mas embora os efeitos rejuvenescedores do castelo possam despertar interesse, a curiosidade maior está em descobrir como Leedskalnin usou energia para mover esses pessadíssimos blocos de coral. Certa feita, ao ser perguntado como conseguira aquele feito notável, Leedskalnin respondeu: Eu descobri os segredos das pirâmides. Eu descobri como os egípcios e os antigos construtores do Peru, Iucatã e Ásia, apenas com ferramentas primitivas, elevaram e colocaram no lugar blocos de pedra que pesam muitas toneladas. Ao morrer, em 1951, ele pouco deixou no que se refere a documentação. Escreveu uma série de folhetos sobre suas experiências com forças magnéticas e eletricidade e neles muita atividade misteriosa é sugerida, mas pouco é detalhado. Não há nenhuma dúvida de que Leedskalnin, embora tivesse apenas educação primária, era um excelente engenheiro. O furacão Andrew devastou muito da área circunvizinha ao castelo em 1992, mas a construção em nada foi afetada pela feroz tempestade. Em 2003 o enorme portão da parte traseira da residência trancou numa posição entreaberta e seis operários tiveram que trabalhar durante quase dois dias para remover e reinstalar o portão usando um guindaste. Entretanto, Leedskalnin, um homem de 60 anos, conseguia resolver esse tipo de problema usando apenas ferramentas feitas à mão. Mistério! |
Mas o que era apenas mera tradição, virou lei em janeiro de 2004. As estrangeiras foram proibidas de fazer solo de dança do ventre nos cabarés do Cairo e de outras cidades turísticas do Egito. A alegação oficial é a de que essas pessoas estavam roubando empregos das mulheres egípcias. Entretanto, muitos no mundo da dança acreditam que o governo egípcio suspeita do envolvimento de algumas das mulheres estrangeiras com a rede de prostituição. A lei restritiva acabou sendo revogada alguns meses mais tarde. A atitude dos egípcios com relação às suas dançarinas sofre de uma certa ambivalência: em tese há orgulho na dança, mas nenhuma família respeitável deseja que sua filha siga essa profissão. Ao mesmo tempo que não querem que a dança desapareça, não a alimentam por causa do estígma que a cerca. A dança desperta uma poderosa sensualidade feminina, mas também uma profunda desconfiança. Com tudo isso, poucos casamentos de egípcios abastados acontecem sem uma exibição de dança do ventre. Uma dançarina de renome, das quais existem apenas umas cinco ou seis, podem cobrar cerca de 2 mil dólares por um espetáculo de 45 minutos. A mais célebre delas é conhecida pelo nome de Dina e se apresenta como uma artista de elevada categoria, enfatizando sua graduação em filosofia. Vestida com roupas que escondem tanto quanto um bikini, ela faz deslocamentos pélvicos e outros movimentos que tradicionalmente não fazem parte do repertório. Embora o Cairo permaneça sendo o centro mundial para mulheres que desejam aprender a dança, a profissão sofreu uma certa baixa no Egito, com a diminuição do número de hotéis requintados que contratam bailarinas. As origens da dança do ventre permanecem obscuras, mas os egípcios a reivindicam para si porque alguns relevos da época das faraós mostram jovens escassamente vestidas com seus quadris obviamente em movimento, acompanhadas por pequenos conjuntos de homens tocando tambores e pandeiros. |
A peste bubônica, ou Morte Negra, pode ter surgido no antigo Egito, de acordo com um estudo recente. É bem provável que a doença tenha se originado na aldeia onde viviam os construtores da tumba de Tutankhamon. Esta é a primeira vez em que se identificou o Egito como a origem da peste através de uma evidência arqueológica. Embora a maioria dos pesquisadores considere a Ásia central como o local de nascimento da epidemia mortal, os novos estudos sugerem um ponto de partida alternativo. A bactéria que causa a peste bubônica vive dentro do intestino de seu principal transmissor, a pulga. Dentro do inseto as bactérias se multiplicam e bloqueiam a área que forma o que seria a sua garganta, tornando-o cada vez mais faminto. Quando a pulga morde, cospe algumas bactérias dentro da ferida da mordida. Eva Panagiotakopulu, arqueóloga da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, especializada em fósseis de insetos, descobriu por acaso as pistas da existência da peste bubônica no Egito. Nos últimas décadas ela tem procurado estudar os restos de insetos fossilizados para aprender a respeito da vida cotidiana de mais de 3000 anos atrás. Considerando que as pessoas conviviam com animais domésticos e com transmissores de pragas que infestavam as moradias, a pesquisadora voltou-se para a análise de doenças que animais e seres humanos poderiam vir a ter e daquelas passíveis de serem transmitidas de animais para pessoas. A pesquisadora extraiu restos de insetos e de pequenos mamíferos de vários locais, numa busca de reconstrução do passado. Eu posso aprender sobre como as pessoas viviam olhando em suas casas e naquilo que convivia com elas e nelas, afirmou Eva. A arqueóloga vasculhou o sítio da aldeia de trabalhadores em Amarna, onde viveram os construtores das tumbas de Tutankhamon e Akhenaton. Aí ela desenterrou, nas casas e em seus arredores, gatos e pulgas, conhecidos por serem transmissores de pestes em algum casos. Esse achado levou Panagiotakopulu a acreditar que as bactérias da peste bubônica, disseminadas pelas pulgas, também pudessem ter estado presentes naquela área e, assim, ela saiu à procura de outras pistas. Escavações anteriores ao longo do Delta do Nilo tinham desenterrado espécies endêmicas de ratos, datadas do XVI e XVII séculos antes de Cristo. Acredita-se que a principal pulga portadora da peste é nativa do vale do Nilo, sendo conhecida como parasitária do rato do Nilo. De acordo com a pesquisadora, o Nilo forneceu um ambiente ideal para os ratos transportarem a peste para as comunidades urbanas. Por volta de 3500 a.C., as pessoas começaram a construir cidades próximas ao Nilo. Durante as inundações, o habitat do rato do Nilo se transtornava, remetendo o roedor, sua pulga e seus caroneiros bacterianos para o território humano. Textos egípcios referem-se a uma doença epidêmica com sintomas semelhantes aos da peste bubônica. O Papiro Ebers, um texto médico datado de 1500 a.C., identifica uma doença que produzia uma íngua e petrificava o pus. |
O autor da pesquisa acredita que uma explosão do comércio entre a Grécia e o Egito depois do ano 600 a.C. fez com que o sistema fosse adotado pelos gregos. Os comerciantes gregos podem ter visto o sistema demótico em uso no Egito e tê-lo adaptado para suas próprias necessidades, já que naquela época havia grande volume de contato entre gregos e egípcios. |
Existem mais teorias a respeito da finalidade da Grande Pirâmide do que o número total de pirâmides existentes no Egito. Uma das mais recentes afirma que o monumento foi construído para desalinização de água, ou seja, para transformar água salgada em água potável. O teórico dessa idéia é Gerald Dupont, um constructor autônomo canadense de 49 anos de idade. Ele alega ter investigado o assunto durante seis anos e que a época da construção daquela obra gigantesca coincide com a época bíblica do dilúvio. Os antigos egípcios teriam então arquitetado o enorme destilador provavelmente naquele mesmo momento, quando havia carência de água fresca. Embora Dupont nunca tenha estado no Egito, considera-se um perito em pirâmides, pois leu inúmeras publicações a respeito e até mesmo construiu, em escala de 1 para 60, um modelo de aço inoxidável das câmaras internas da pirâmide de Kéops. Este homem supõe que a câmara subterrânea da monumento era enchida com água, que a seguir era fervida. O vapor subia pela câmara interna da pirâmide, a qual tem uma estrutura conveniente para o processo de destilação. Ele garante que engenheiros especializados em máquinas a vapor, em hidráulica e em refrigeração poderão atestar que isso funciona. Gerald Dupont pretende publicar um livro sobre suas pesquisas. Estaremos atentos. |
Como o organismo sofre poucos danos nesse processo, a organização, cujo nome é Summum acredita que o corpo ficará em bom estado para uma futura clonagem. Atualmente os cientistas estão clonando células vivas na esperança de que um dia poderão regenerar um tecido morto. Os interessados nos serviços oferecidos pela Summum acreditam que, quando aquele dia chegar, eles poderão voltar do plano espiritual e retomar seus corpos. Mas Charles R. Long, cientista que apresentou ao mundo o primeiro gato clonado, difere dessa opinião. Ele afirma que aquelas pessoas poderão esperar eternamente. Há uma diferença entre ficção científica e ciência do futuro — ele diz — Nós nunca poderemos criar vida. Long explica que os procedimentos de clonagem atuais transferem material genético de uma célula viva para outra. Isto significa que tecidos tirados de animais vivos ou recentemente falecidos servirão, mas a noção de que o material genético pode ser tirado de múmias e então regenerado, é incorreta. |
sobre o Antigo Egito —
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sobre o Antigo Egito
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sobre o Antigo Egito — Parte 6 Fatos Curiosos
sobre o Antigo Egito — Parte 7 Fatos Curiosos sobre o Antigo Egito — Parte 7 Fatos Curiosos sobre o Antigo Egito — Parte 7 Fatos Curiosos sobre o Antigo Egito — Parte 7 Fatos Curiosos sobre o Antigo Egito — Parte 7 Fatos Curiosos sobre o Antigo Egito — Parte 7 Fatos Curiosos sobre o Antigo Egito — Parte 7 Fatos Curiosos sobre o Antigo Egito — Parte 7 Fatos Curiosos sobre o Antigo Egito — Parte 7 Fatos Curiosos sobre o Antigo Egito — Parte 7
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O primeiro filho que teve com Nefertari, sua rainha preferida, chamava-se Amun-her-khepseshef e nasceu antes que Ramsés II subisse ao trono, tendo falecido entre seus 40 a 52 anos de idade. Ela lhe deu ainda mais três filhos e duas filhas. Um filho mais talentoso, ainda que de uma esposa secundária, poderia receber uma especial atenção. Esse foi o caso de Simontu, 23.º filho do faraó, que se tornou um hábil administrador do vinhedo real de Mênfis. Por outro lado, aparentemente sem nenhum talento, o 46.º filho, Ramsés-Meriamen-Nebweben, morreu com cerca de 30 anos de idade, quando ainda vivia em um dos haréns palacianos. Os filhos das rainhas principais, sobretudo os que tinham uma chance de se tornarem reis por serem os mais velhos, recebiam atenção máxima. É bem provável que a maioria deles tenha acompanhado o faraó em algumas das expedições militares e vários deles devem ter adquirido um talento para liderança marcial, tornando-se generais. Foi esse o caso do primogênito, que se tornou general em chefe e de Prehirwenemef, o 3.º filho, que recebeu o título de Primeiro Valente do Exército e, depois, o de Primeiro Cocheiro de Sua Majestade. Quando o herdeiro não estava vocacionado para a batalha e caso seu talento fosse de natureza mais intelectual, lhe era permitido e era até encorajado a seguir a carreira de sacerdote. Foi o caso de Khaemwaset, grão-sacerdote do deus Ptah em Mênfis, que se tornou famoso como sábio e criador do Serapeum em Saqqara. Acima vemos a figura de Merit-Amum, a filha mais velha do faraó com Nefertari e que aparentemente tornou-se esposa do pai após a morte de sua mãe. Aliás Ramsés II casou-se com outras três de suas filhas, pelo menos, a saber: Bentanta, Nebettawy e Hentmire. Bentanta, a primeira filha com a qual ele se casou, lhe deu pelo menos um filho. Essa situação não era encarada da forma desagradável como é hoje em dia. Acredita-se mesmo que a maioria das filhas de rainhas principais que viveram além da puberdade casaram-se com o pai. As filhas secundárias casaram-se com seus irmãos, pois embora um príncipe secundário pudesse se casar com quem quissesse, ao escolher uma princesa tinha que fazê-lo dentro de sua própria corte. Aquelas que não se casaram, como também algumas que o fizeram, sem dúvida serviam aos templos e deuses em determinada função. Algumas podem até mesmo ter se tornado esposas secundárias de Ramsés II. Sem dúvida, havendo tantos filhos e filhas, vários deles ocuparam altas posições e influenciaram a administração e a religião do Egito por anos a fio. Como o reinado de Ramsés II foi muito longo, alguns de seus filhos morreram antes dele. Seu sucessor acabou sendo seu 13.º filho, tido com Iset-Nofret, a qual pode ter assumido o papel de esposa principal após a morte de Nefertari, embora haja controvérsias a esse respeito. De qualquer modo, esse herdeiro, chamado Merneptah (c. 1224 a 1214 a.C.), era o filho mais velho que sobreviveu ao pai e também já era idoso ao subir ao trono. Ramsés II mandou construir uma das tumbas mais incomuns e maiores do Egito para vários de seus filhos. Conhecida como KV 5 pelos arqueólogos, ela situa-se no Vale dos Reis, na margem ocidental do Nilo, em Luxor, antiga Tebas, muito próximo do túmulo do rei. Além disso, mandou construir diversas estátuas e gravar muitas imagens de vários de seus filhos e filhas nos edifícios que espalhou por todo o Egito. No famoso templo de Abu Simbel estão representados oito filhos e nove filhas participando de procissões. No templo de Luxor há diversas cenas que representam os filhos de Ramsés II; numa delas aparecem 17 deles e 25 surgem em outra. Em Karnak uma cena mostra 12 filhos trazendo prisioneiros de um país estrangeiro. No templo de Seti I (c. 1306 a 1290 a.C.), em Abido, podem ser vistas duas cenas: uma com 29 filhos e 16 filhas e outra com 27 filhos e 22 filhas de Ramsés II. Quando são mostrados formando procissões, estão geralmente na mesma ordem, a qual se acredita seja a ordem de nascimento. |
Documentos arqueológicos demonstram que desde o Império Antigo (c. 2575 a 2134 a.C.) os egípcios, desconfiados da medicina e do direito praticados no país, enviavam seus pedidos de saúde e justiça diretamente para seus parentes mortos e para os deuses. No Império Médio (c. 2040 a 1640 a.C.), as cartas não eram mais endereçadas aos mortos, mas a seres humanos deificados. Tal prática continuou até o final do Império Novo (c. 1550 a 1070 a.C.), quando cartas foram endereçadas a Amenhotep, filho de Hapu, um médico e arquiteto do Império Antigo ainda lembrado por suas curas miraculosas. Uma princesa, por exemplo, escreveu-lhe uma carta em hieróglifos chamando-o de grande médico e se queixando de problemas nos olhos. Os antigos egípcios que escreviam cartas aos seus parentes mortos assim o faziam com o propósito específico de lhes pedir ajuda quando não a conseguiam dos vivos. Pediam socorro contra um ofensor ou, ainda, contra uma pessoa morta que achavam que os perseguiam. Cartas relacionadas com a saúde eram escritas por pessoas com doenças crônicas ou incuráveis. Também eram comuns pedidos por um filho e cobranças e solicitações de punição para um cônjuge injusto. As cartas aos mortos foram escritas em tigelas, linho, papiro ou ostraca e postas nas tumbas. Cartas em linho e papiro eram, na maioria das vezes, colocadas por sobre os corpos antes do enterro. Entretanto, o método favorito de comunicação com os mortos consistia em escrever em uma tijela, na esperança de que o espírito lesse a mensagem quando usasse a vasilha para receber as oferendas. Pedindo em favor de uma serva que se encontrava doente, uma mulher da XII dinastia (1991 a 1783 a.C.) escreveu em um pote ao seu marido morto: O que você está fazendo a favor da serva Imiu que está doente? Você está combatendo por ela noite e dia contra qualquer homem que lhe faça mal? Ou quer talvez que sua casa seja amargurada? Combate por ela e ainda de novo, que seja sólida a sua casa e que haja água para você! Se não der ajuda, a sua casa será destruída. Não tem consciência do fato que é a sua serva que faz existir a sua casa entre a gente? Combate por ela, vele por ela! Salve-a de todos aqueles que lhe fazem mal. Seja sólida a sua casa e os seus filhos. É bom escutar-me.No texto de uma estela do Primeiro Período Intermediário (c. 2134 a 2040 a.C.), um marido faz uma súplica para a esposa morta: Como está você? Está o ocidente cuidando de você conforme seu desejo? Desde que eu sou o seu amado na terra, lute em meu favor e interceda em meu benefício. Eu não deturpei sua presença quando perpetuei seu nome sobre a terra. Remova a enfermidade do meu corpo! Por favor, torne-se um espírito para mim em frente a meus olhos. Então eu poderei ver você, como em um sonho, lutando a meu favor. Eu depositarei oferendas para você tão logo o sol levante. Essa prática não morreu. Até hoje as pessoas fazem pedidos aos seus mortos e aos seus santos e deuses não apenas no Egito, mas em todo o mundo. |
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sobre o Antigo Egito - Parte 10 Fatos Curiosos sobre o Antigo Egito - Parte 10 Fatos Curiosos sobre o Antigo Egito - Parte 10 Fatos Curiosos sobre o Antigo Egito - Parte 10 Fatos Curiosos sobre o Antigo Egito - Parte 10 Fatos Curiosos sobre o Antigo Egito - Parte 10 Fatos Curiosos sobre o Antigo Egito - Parte 10 Fatos Curiosos sobre o Antigo Egito - Parte 10 Fatos Curiosos sobre o Antigo Egito - Parte 10 Fatos Curiosos sobre o Antigo Egito - Parte 10
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