FARAÓS REIS DO EGITO
FARAÓS
Os Faraós eram os reis que governavam o Antigo Egito. Embora o termo não fosse tão utilizado na época, hoje se trata todos os monarcas do Império Egípcio como faraós, mas é preciso lembrar que todos esses governantes tinham suas características próprias apresentando uma diversidade muito grande de intenções enquanto ocupavam o trono.
A palavra faraó tem sua origem no hebraico e significa “casa elevada”, inicialmente o termo servia para representar o palácio real e só depois que foi apropriado pela figura do monarca. A palavra ficou muito conhecida através do livro do Êxodo na bíblia, que popularizou a denominação do monarca do Egito. A imagem de tal rei mais comum que se tem é decorrente daquela que é transmitida pelos filmes de Hollywood, com o faraó cercado de escravos e de mordomias, mas na prática era bem diferente, o líder do Egito tinha que desenvolver várias funções e governava com o auxílio de uma equipe.
Os faraós eram os administradores máximos do Egito, cabiam a eles os cargos de chefe do exército, primeiro magistrado e sacerdote supremo. Para completar a máquina administrativa do Império, os faraós eram auxiliados por escribas, que eram responsáveis pela burocracia; generais e oficiais do exército, encarregados das guerras; uma espécie de primeiro-ministro, chamado de Tjati, e os sacerdotes, encarregados das práticas e crenças religiosas.Os impostos arrecadados no Egito concentravam-se nas mãos do faraó, sendo que era ele quem decidia a forma que os tributos seriam utilizados. Grande parte deste valor arrecadado ficava com a própria família do faraó, sendo usado para a construção de palácios, monumentos, compra de jóias, etc. Outra parte era utilizada para pagar funcionários (escribas, militares, sacerdotes, administradores, etc) e fazer a manutenção do reino.
Ainda em vida o faraó começava a construir sua pirâmide, pois está deveria ser o túmulo para o seu corpo. Como os egípcios acreditavam na vida após a morte, a pirâmide servia para guardar, em segurança, o corpo mumificado do faraó e seus tesouros. No sarcófago era colocado também o livro dos mortos, contando todas as coisas boas que o faraó fez em vida. Esta espécie de biografia era importante, pois os egípcios acreditavam que Osíris (deus dos mortos) iria utiliza-la para julgar os mortos.
DEUS HÓRUS
Segundo a mitologia egípcia, o Deus Hórus havia governado o Egito por muito tempo, só depois que se estabeleceu o primeiro governo humano, no qual o monarca era um descendente direto de Hórus. A suposta linhagem divina tornava o faraó um ser sagrado no Egito, acreditava-se que seu sangue era composto pelos traços divinos do deus Hórus. A tradição aponta Menes como o primeiro faraó do Egito Antigo, o qual teria sido responsável por unificar o reino dividido, o que teria acontecido por volta de 3.100 a.C., embora haja suspeita entre os historiadores da existência de uma linhagem anterior.
Houve no Antigo Egito algo em torno de trinta e uma dinastias, dentre as quais algumas tiveram trocas constantes de monarca, devido às crises políticas ou mesmo invasões de povos estrangeiros. Entre tantos faraós na história do Egito, alguns se tornaram especialmente reconhecidos no mundo todo e alguns exerceram governos extremamente marcantes e importantes. Assim, alguns merecem citações.
Quéops, faraó egípcio (2638-2613 a.C.), o segundo rei da IV dinastia. A realização mais importante de seu reinado foi a construção da Grande Pirâmide de Gizé, perto de Cairo.
Quéfren, quarto faraó (2603-2578 a.C.) da IV Dinastia do Egito. Construiu uma das pirâmides de Gizé. Durante muito tempo, pensou-se que a Grande Esfinge próxima a ela era uma representação do rei. Quéfren foi sucedido por seu filho Miquerinos. Tutmés I foi o primeiro faraó a ser enterrado no Vale dos Reis. Tutmés III, realizou 17 bem sucedidas campanhas militares e conseguiu afirmar a hegemonia do Egito no Oriente Médio, conquistando a Núbia, grande fornecedora de ouro, e tributando os povos dominados.
Tutmés I, faraó do Egito (1524-1518 a.C.) da XVIII dinastia, sucessor do seu cunhado Amenófis I (que reinou em 1551-1524 a.C.). Destacado militar, foi o primeiro faraó a ser enterrado no Vale dos Reis.
Tutmés II, faraó do Egito (1518-1504 a.C.), filho de Tutmés I e meio-irmão e marido da rainha Hatshepsut. Enviou uma expedição contra as tribos núbias rebeladas contra sua soberania e contra os beduínos, povo nômade dos desertos da Arábia e do Sinai.
Tutmés III, faraó do Egipto (1504-1450 a.C.). Era filho de Tutmés II e genro de Hatshepsut. Durante seu reinado, Tutmés III realizou 17 campanhas militares bem sucedidas, conquistando a Núbia e o Sudão. Conseguiu que os mais importantes estados lhe rendessem tributo: Creta, Chipre, Mitani, Hatti (o reino dos hititas), Assíria e Babilônia. Tutmés III afirmou a hegemonia egípcia em todo o Oriente Médio.
Hatchepsut ou Hatshepsut foi uma grande esposa real, regente e Faraó do Antigo Egito. Viveu no começo do século XV a.C, pertencendo à XVIII Dinastia do Império Novo. O seu reinado 1479 - 1457 a.c., de cerca de vinte e dois anos, corresponde a uma era de prosperidade econômica e relativo clima de paz.
Tutmés IV, faraó do Egito (1419-1386 a.C.) da XVIII dinastia, filho de Amenófis II e neto de Tutmés III. Comandou expedições militares contra a Núbia e a Síria, e negociou alianças com a Babilônia e o Mitanni.
Amenófis III, faraó do Egito (1386-1349 a.C.), da XVIII Dinastia, responsável por grandes trabalhos arquitetônicos, entre os quais parte do templo de Luxor e o colosso de Mêmnón. Seu reinado foi de paz e prosperidade.
Akhenaton ou Amenófis IV, faraó egípcio (1350?-1334 a.C.), também chamado Neferkheperure, Aknaton ou Amenhotep IV. Akhenaton era filho de Amenófis III e da imperatriz Tiy que era filha de YUIÁ, e marido de Nefertiti, cuja beleza é conhecida através de esculturas da época. Akhenaton foi o último soberano da XVIII dinastia do Império Novo e se destacou por identificar-se com Aton, ou Aten, deus solar, aceitando-o como único criador do universo. Alguns eruditos consideram-no o primeiro monoteísta. Depois de instituir a nova religião, mudou seu nome de Amenófis IV para Akhenaton, que significa "Aton está satisfeito". Mudou a capital de Tebas para Akhenaton, na atual localização de Tell al-Amama, dedicando-a a Aton, e ordenou a destruição de todos os resquícios da religião politeísta de seus ancestrais. Essa revolução religiosa determinou transformações no trabalho dos artistas egípcios e, também, no desenvolvimento de uma nova literatura religiosa. Entretanto, essas mudanças não continuaram após a morte de Akhenaton. Seu filho com uma esposa secundária, Tutankhamon, restaurou a antiga religião politeísta e a arte egípcia uma vez mais foi sacralizada.
Tutankhamon, faraó egípcio (reinou 1334-1325 a.C.) da XVIII Dinastia, filho de Akhenaton, a quem sucedeu. Tornou-se faraó com nove anos. Durante seu reinado, restaurou o culto a Amon, o que contribuiu para a paz no Egito.
Seti I (reinou de 1312 a 1298 a.C.), faraó egípcio, segundo governante da XIX dinastia, filho e sucessor do faraó Ramsés I. Nos últimos anos de seu reinado, conquistou a Palestina, combateu os líbios na fronteira ocidental e lutou contra os hititas.
Ramsés I foi um militar de carreira, originalmente chefe dos arqueiro, e depois acabou se tornando vizir. Também foi alto sacerdote do templo de Amon.
Sucedeu ao faraó Horemheb que, provavelmente, morreu sem ter tido filhos. Pouco se sabe sobre seu governo, que há de ter sido breve (um ano ou dois) 1292 a 1290 a.c, e o seu único ato conhecido foi nomear como herdeiro seu filho, Seti I (ou Maat-Men-Rá).

Ramsés II foi considerado o maior faraó egípcio. Teria subido ao trono com apenas 16 anos de idade. Embora tivesse outros irmãos de sangue mais velhos, quando seu pai morreu tomou o poder, afirmando que seu pai o destinara ao trono desde o princípio. Seu reinado durou 67 anos e durante esse período o Egito manteve-se sempre em pleno desenvolvimento. Um dos feitos mais marcantes desse faraó foi a famosa batalha de Kadesh, na qual ele enfrentou os hititas e que teve um desfecho indeciso, mas Ramsés a fez representar em seus monumentos como uma grande vitória.
Ele cobriu o Egito de templos e estátuas, além de usurpar monumentos de reis anteriores. São especialmente famosos os seus templos rupestres (escavados na rocha) da localidade chamada Abu Simbel (Núbia), os quais foram transportados para outro local quando se construiu a barragem de Assuão.
A título de curiosidade, saiba que esse faraó teve — segundo os historiadores afirmam — mais de 160 filhos! Seu primogênito, de nome Khaemouast e grande sacerdote do deus Ptah, morreu no ano 55 do longo reinado de Ramsés II e, assim, outro filho do faraó, Merneptah (c. 1224 a 1214 a.C.), subiu ao trono do Egito. Ele era o 14º da linha sucessória e, portanto, havia uma dúzia de príncipes separando-o do trono, mas não há provas de que ele tenha feito algo para superar esse obstáculo. Supõe-se que teria assumido o poder já com 60 anos de idade, embora não haja certeza a esse respeito.
Ramsés II (reinou em 1301-1235 a.C.), faraó egípcio, terceiro governante da XIX Dinastia, filho de Seti I e neto de Ramsés I.
Seus principais inimigos foram os hititas; com eles assinou um tratado, segundo o qual as terras em litígio se dividiam. Durante seu reinado construiu-se o templo de Abu Simbel e concluiu-se o grande vestíbulo hipostilo do templo de Amón, de Karnak.
Ramsés III (reinou de 1198 a 1176 a.C.), faraó egípcio da XX dinastia, grande líder militar que salvou o país de várias invasões. As vitórias de Ramsés III estão representadas nas paredes de seu templo mortuário em Madinat Habu, próximo à cidade de Luxor. O final de seu reinado foi marcado por revoltas e intrigas palacianas.
Os faraós eram tidos como descendentes de Rá ou Aton, o deus-sol. Os egípcios acreditavam que ele tinha sido o primeiro governante do Egito. A própria terra era considerada "filha" de Rá, tendo sido entregue aos cuidados do "irmão", o faraó. Para manterem a "pureza" do sangue real, os faraós casavam com as próprias irmãs.
A suposta origem divina legitimava o poder do monarca. Assim, quem se opusesse ao faraó estaria cometendo sacrilégio, porque agiria contra os próprios deuses. Hoje, vivemos numa sociedade em que governo e religião são coisas separadas. No Egito Antigo, essa distinção causaria estranheza, pois as duas coisas estavam intimamente ligadas: o faraó era autoridade tanto política quanto espiritual, e os templos e sacerdotes se mantinham com o dinheiro dos impostos.
Também houve reinados de mulheres no Antigo Egito. Alguns preferiam as mulheres. Como por exemplo; HATCHEPSUT.
Hatshepsut nasceu em Tebas. Era a filha mais velha do rei Tutmés I (Tutmósis I) e da rainha Amósis.
Quando o seu pai morreu Hatshepsut teria cerca de quatorze anos (para alguns egiptólogos teria dezenove anos). Casou com seu meio-irmão, Tutmés II, seguindo um costume que existia no Antigo Egito que consistia em membros da família real casarem entre si. Após a morte de Tutmés II, cujo reinado é pouco conhecido, o enteado de Hatshepsut, Tutmés III, era ainda uma criança que não estava apta a governar. Por esta razão Hatchepsut, na qualidade de grande esposa real do rei Tutmés II, assumiu o poder como regente na menoridade de Tutmés III. Mais tarde, Hatchepsut decidiu assumir a dignidade de faraó.
No Antigo Egito, embora as mulheres fossem submissas na sociedade os egípcios preferiam ser governados por elas, supostamente possuidoras de sangue divino, do que por homens que não o possuíssem. Entretanto a representação das rainhas muitas vezes era acompanhada por barbas longas, como símbolo de sabedoria. Em outros casos, como aconteceu com Hatshepsut, o reinado feminino era apagado da história do Egito por causa da insatisfação dos egípcios de serem governados por mulheres.
NECTANEBO II - O ÚLTIMO FARAÓ EGIPCIO
Foram 800 anos entre o final do reinado de Ramsés III e o início do de Nectanebo II. De 1153 a 1070 a.C, oito reis usaram o nome de Ramsés, mas nenhum conseguiu devolver ao Egito o seu esplendor. De 1070 a 715 a.C decorre o Terceiro Período Intermediário (da XXI a XXIV dinastia); em 715 a.C. tem início a Baixa Época, que terminará em 332 a.C, com a conquista de Alexandre.
Existe um DITADO que diz: "O FARAÓ É A ALMA DO EGIPTO"
O reinado
Nectanebo II sobe ao trono em 360 a.C, e tem que confrontar-se com uma situação muito difícil, quando o rei anterior, Teos, fugira do Egito após uma pesada derrota inflingida pelos persas. Nectanebo era soldado na Síria, regressou, conteve a revolta, fez-se reconhecer como chefe pelos notáveis locais e tornou-se faraó.
Rei pacífico e religioso, conhece um clima de paz e possui uma economia relativamente estável que lhe permite por em prática um grande programa de construções. Dedica-se a construir e restaurar templos. Trabalha-se em:
•Mênfis
•Bubastis
•Abidos
•Karnak
•Edfu
•Filae
O fim
Entre 343-342 a.C o rei persa Artaxerxes III invade o Egito, por mar e terra, o Delta é invadido e Mênfis, a capital administrativa, é dominada. Todo o Egito é conquistado, e seus templos sofrem graves estragos. Não sabemos como desapareceu o último faraó egípcio, grande construtor e infortunado soldado. Deve ter acabado os seus dias na Núbia.
•Portanto, 343 a.C. foi o último ano em que um faraó de origem egípcia reinou no "trono dos vivos".
Os faraós da dinastia Ptolomaica governaram o Egito até o ano 30 a. C. Os faraós homens chamavam-se Ptolomeus, e o último da dinastia foi Ptolomeu XII. Os faraós mulheres chamavam-se Cleópatras, e o último da dinastia foi Cleópatra VII, filha de Ptolomeu XII. Cleópatra VII foi o último faraó do Egito de origem do Alexandre da Macedonia. Reinou de 51 a. C. até 30 a. C., quando os egípcios perderam a batalha de Actium, no Adriático, para os romanos. O Egito passou a ser dominado pelos Césares.
Se o primeiro faraó no Egito envolve ainda desconfianças, o último é consenso. Ptolomeu XV era filho de César e Cleópatra VII e pertencente à dinastia Lágida, identificado como o último faraó. O Egito foi invadido por vários povos e também dominado por Roma, não mais conseguiram se tornar um império independente.
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Templo de Karnak e Templo de Luxor- Civilização Egípcia -
O Templo de Luxor, foi iniciado na época de Amenhotep III e só foi acabado no período muçulmano. É o único monumento do mundo que contém em si mesmo documentos das épocas faraónica, greco-romana, copta e islâmica, com nichos e frescos coptas e até uma Mesquita (Abu al-Haggag).
Museu de Luxor, é um belo e interessante museu ainda que pequeno. Foi inaugurado pelo ex-Presidente francês Valéry Giscard d'Estaing em 1974. Possui uma importante colecção de todas as épocas do Egipto Antigo. Uma sala aberta recentemente contém as últimas descobertas arqueológicas do Templo de Luxor.
Na margem Ocidental encontram-se:
O Vale dos Reis, principal necrópole real do Império Novo do antigo Egito, possui 62 túmulos dos faraós desse período e também os túmulos dos faraós Tutankamon, Ramsés IX, Seti I, Ramsés VI e o de Horemheb. Ainda hoje se continuam a retirar jóias dos túmulos dos filhos de Ramsés II. Os túmulos aí existentes designam-se pelas siglas KV (significando Kings Valley, em português vale dos reis) seguidas de um número, sendo este atribuído consoante a ordem cronológica da descoberta de cada túmulo. No total existem 62 túmulos, sendo o mais importante precisamente o número 62, o do Faraó Tutankhamon, mais pelo espólio do achado do que porventura a importância do faraó. Em 1994 os arqueólogos começaram a escavar o túmulo KV5, considerado pouco importante até então. Encontrou-se o maior e mais complexo túmulo do Vale dos Reis. Julga-se ter encontrado o túmulo dos 52 filhos de Ramses II. Até agora foram descobertos uma sala com 16 colunas, vários corredores e mais de 100 câmaras. Apesar de não terem sido encontrados tesouros, foram no entanto recuperados do entulho milhares de artefatos. Os trabalhos arqueológicos, ainda longe do fim, prolongar-se-ão por vários anos antes de se abrir o túmulo ao público.
VALE DAS RAINHAS
O Vale das Rainhas, onde se destacam os túmulos do Príncipe Amenkhepchef, da Raínha Ti e o da Raínha Nefertari, esposa do Faraó Ramses II. Este último, foi aberto ao público em 1995. No entanto, a entrada neste túmulo está actualmente vedada ao público para conservação dos hieróglifos, recentemente restaurados. Este túmulo dispõe de alguns dos mais bem conservados e coloridos hieróglifos egípcios.
O Vale dos Nobres, contém vários túmulos, as paredes destes túmulos estão decoradas com cenas da vida quotidiana. As mais famosas são as dos túmulos de Ramose, de Najt e de Mena.
AKHENATON E TUTANKAMON
A palavra faraó tem sua origem no hebraico e significa “casa elevada”, inicialmente o termo servia para representar o palácio real e só depois que foi apropriado pela figura do monarca. A palavra ficou muito conhecida através do livro do Êxodo na bíblia, que popularizou a denominação do monarca do Egito. A imagem de tal rei mais comum que se tem é decorrente daquela que é transmitida pelos filmes de Hollywood, com o faraó cercado de escravos e de mordomias, mas na prática era bem diferente, o líder do Egito tinha que desenvolver várias funções e governava com o auxílio de uma equipe.
Os faraós eram os administradores máximos do Egito, cabiam a eles os cargos de chefe do exército, primeiro magistrado e sacerdote supremo. Para completar a máquina administrativa do Império, os faraós eram auxiliados por escribas, que eram responsáveis pela burocracia; generais e oficiais do exército, encarregados das guerras; uma espécie de primeiro-ministro, chamado de Tjati, e os sacerdotes, encarregados das práticas e crenças religiosas.Os impostos arrecadados no Egito concentravam-se nas mãos do faraó, sendo que era ele quem decidia a forma que os tributos seriam utilizados. Grande parte deste valor arrecadado ficava com a própria família do faraó, sendo usado para a construção de palácios, monumentos, compra de jóias, etc. Outra parte era utilizada para pagar funcionários (escribas, militares, sacerdotes, administradores, etc) e fazer a manutenção do reino.
Ainda em vida o faraó começava a construir sua pirâmide, pois está deveria ser o túmulo para o seu corpo. Como os egípcios acreditavam na vida após a morte, a pirâmide servia para guardar, em segurança, o corpo mumificado do faraó e seus tesouros. No sarcófago era colocado também o livro dos mortos, contando todas as coisas boas que o faraó fez em vida. Esta espécie de biografia era importante, pois os egípcios acreditavam que Osíris (deus dos mortos) iria utiliza-la para julgar os mortos.
DEUS HÓRUS
Segundo a mitologia egípcia, o Deus Hórus havia governado o Egito por muito tempo, só depois que se estabeleceu o primeiro governo humano, no qual o monarca era um descendente direto de Hórus. A suposta linhagem divina tornava o faraó um ser sagrado no Egito, acreditava-se que seu sangue era composto pelos traços divinos do deus Hórus. A tradição aponta Menes como o primeiro faraó do Egito Antigo, o qual teria sido responsável por unificar o reino dividido, o que teria acontecido por volta de 3.100 a.C., embora haja suspeita entre os historiadores da existência de uma linhagem anterior.
Houve no Antigo Egito algo em torno de trinta e uma dinastias, dentre as quais algumas tiveram trocas constantes de monarca, devido às crises políticas ou mesmo invasões de povos estrangeiros. Entre tantos faraós na história do Egito, alguns se tornaram especialmente reconhecidos no mundo todo e alguns exerceram governos extremamente marcantes e importantes. Assim, alguns merecem citações.
Menés foi um faraó do Antigo Egito da Época Tinita, creditado pela tradição clássica como o unificador do Alto e Baixo Egito, e como o fundador da PRIMEIRA DINASTIA.
A identidade de Menés é um tema de debate em curso, embora o consenso geral dos egiptólogos identifica Menés como o faraó protodinástico Narmer (também creditado como unificador do Egito) como o primeiro faraó, evidenciado por diferentes titularias reais nos registros históricos e arqueológicos, respectivamente.
A identidade de Menés é um tema de debate em curso, embora o consenso geral dos egiptólogos identifica Menés como o faraó protodinástico Narmer (também creditado como unificador do Egito) como o primeiro faraó, evidenciado por diferentes titularias reais nos registros históricos e arqueológicos, respectivamente.
Quéops, faraó egípcio (2638-2613 a.C.), o segundo rei da IV dinastia. A realização mais importante de seu reinado foi a construção da Grande Pirâmide de Gizé, perto de Cairo.
Quéfren, quarto faraó (2603-2578 a.C.) da IV Dinastia do Egito. Construiu uma das pirâmides de Gizé. Durante muito tempo, pensou-se que a Grande Esfinge próxima a ela era uma representação do rei. Quéfren foi sucedido por seu filho Miquerinos. Tutmés I foi o primeiro faraó a ser enterrado no Vale dos Reis. Tutmés III, realizou 17 bem sucedidas campanhas militares e conseguiu afirmar a hegemonia do Egito no Oriente Médio, conquistando a Núbia, grande fornecedora de ouro, e tributando os povos dominados.
Tutmés I, faraó do Egito (1524-1518 a.C.) da XVIII dinastia, sucessor do seu cunhado Amenófis I (que reinou em 1551-1524 a.C.). Destacado militar, foi o primeiro faraó a ser enterrado no Vale dos Reis.
Tutmés II, faraó do Egito (1518-1504 a.C.), filho de Tutmés I e meio-irmão e marido da rainha Hatshepsut. Enviou uma expedição contra as tribos núbias rebeladas contra sua soberania e contra os beduínos, povo nômade dos desertos da Arábia e do Sinai.
Tutmés III, faraó do Egipto (1504-1450 a.C.). Era filho de Tutmés II e genro de Hatshepsut. Durante seu reinado, Tutmés III realizou 17 campanhas militares bem sucedidas, conquistando a Núbia e o Sudão. Conseguiu que os mais importantes estados lhe rendessem tributo: Creta, Chipre, Mitani, Hatti (o reino dos hititas), Assíria e Babilônia. Tutmés III afirmou a hegemonia egípcia em todo o Oriente Médio.
Hatchepsut ou Hatshepsut foi uma grande esposa real, regente e Faraó do Antigo Egito. Viveu no começo do século XV a.C, pertencendo à XVIII Dinastia do Império Novo. O seu reinado 1479 - 1457 a.c., de cerca de vinte e dois anos, corresponde a uma era de prosperidade econômica e relativo clima de paz.
Tutmés IV, faraó do Egito (1419-1386 a.C.) da XVIII dinastia, filho de Amenófis II e neto de Tutmés III. Comandou expedições militares contra a Núbia e a Síria, e negociou alianças com a Babilônia e o Mitanni.
Amenófis III, faraó do Egito (1386-1349 a.C.), da XVIII Dinastia, responsável por grandes trabalhos arquitetônicos, entre os quais parte do templo de Luxor e o colosso de Mêmnón. Seu reinado foi de paz e prosperidade.
Akhenaton ou Amenófis IV, faraó egípcio (1350?-1334 a.C.), também chamado Neferkheperure, Aknaton ou Amenhotep IV. Akhenaton era filho de Amenófis III e da imperatriz Tiy que era filha de YUIÁ, e marido de Nefertiti, cuja beleza é conhecida através de esculturas da época. Akhenaton foi o último soberano da XVIII dinastia do Império Novo e se destacou por identificar-se com Aton, ou Aten, deus solar, aceitando-o como único criador do universo. Alguns eruditos consideram-no o primeiro monoteísta. Depois de instituir a nova religião, mudou seu nome de Amenófis IV para Akhenaton, que significa "Aton está satisfeito". Mudou a capital de Tebas para Akhenaton, na atual localização de Tell al-Amama, dedicando-a a Aton, e ordenou a destruição de todos os resquícios da religião politeísta de seus ancestrais. Essa revolução religiosa determinou transformações no trabalho dos artistas egípcios e, também, no desenvolvimento de uma nova literatura religiosa. Entretanto, essas mudanças não continuaram após a morte de Akhenaton. Seu filho com uma esposa secundária, Tutankhamon, restaurou a antiga religião politeísta e a arte egípcia uma vez mais foi sacralizada.
Tutankhamon, faraó egípcio (reinou 1334-1325 a.C.) da XVIII Dinastia, filho de Akhenaton, a quem sucedeu. Tornou-se faraó com nove anos. Durante seu reinado, restaurou o culto a Amon, o que contribuiu para a paz no Egito.
Seti I (reinou de 1312 a 1298 a.C.), faraó egípcio, segundo governante da XIX dinastia, filho e sucessor do faraó Ramsés I. Nos últimos anos de seu reinado, conquistou a Palestina, combateu os líbios na fronteira ocidental e lutou contra os hititas.
Ramsés I foi um militar de carreira, originalmente chefe dos arqueiro, e depois acabou se tornando vizir. Também foi alto sacerdote do templo de Amon.
Sucedeu ao faraó Horemheb que, provavelmente, morreu sem ter tido filhos. Pouco se sabe sobre seu governo, que há de ter sido breve (um ano ou dois) 1292 a 1290 a.c, e o seu único ato conhecido foi nomear como herdeiro seu filho, Seti I (ou Maat-Men-Rá).
Ramsés II foi considerado o maior faraó egípcio. Teria subido ao trono com apenas 16 anos de idade. Embora tivesse outros irmãos de sangue mais velhos, quando seu pai morreu tomou o poder, afirmando que seu pai o destinara ao trono desde o princípio. Seu reinado durou 67 anos e durante esse período o Egito manteve-se sempre em pleno desenvolvimento. Um dos feitos mais marcantes desse faraó foi a famosa batalha de Kadesh, na qual ele enfrentou os hititas e que teve um desfecho indeciso, mas Ramsés a fez representar em seus monumentos como uma grande vitória.
Ele cobriu o Egito de templos e estátuas, além de usurpar monumentos de reis anteriores. São especialmente famosos os seus templos rupestres (escavados na rocha) da localidade chamada Abu Simbel (Núbia), os quais foram transportados para outro local quando se construiu a barragem de Assuão.
A título de curiosidade, saiba que esse faraó teve — segundo os historiadores afirmam — mais de 160 filhos! Seu primogênito, de nome Khaemouast e grande sacerdote do deus Ptah, morreu no ano 55 do longo reinado de Ramsés II e, assim, outro filho do faraó, Merneptah (c. 1224 a 1214 a.C.), subiu ao trono do Egito. Ele era o 14º da linha sucessória e, portanto, havia uma dúzia de príncipes separando-o do trono, mas não há provas de que ele tenha feito algo para superar esse obstáculo. Supõe-se que teria assumido o poder já com 60 anos de idade, embora não haja certeza a esse respeito.
Ramsés II (reinou em 1301-1235 a.C.), faraó egípcio, terceiro governante da XIX Dinastia, filho de Seti I e neto de Ramsés I.
Seus principais inimigos foram os hititas; com eles assinou um tratado, segundo o qual as terras em litígio se dividiam. Durante seu reinado construiu-se o templo de Abu Simbel e concluiu-se o grande vestíbulo hipostilo do templo de Amón, de Karnak.
Ramsés III (reinou de 1198 a 1176 a.C.), faraó egípcio da XX dinastia, grande líder militar que salvou o país de várias invasões. As vitórias de Ramsés III estão representadas nas paredes de seu templo mortuário em Madinat Habu, próximo à cidade de Luxor. O final de seu reinado foi marcado por revoltas e intrigas palacianas.
Os faraós eram tidos como descendentes de Rá ou Aton, o deus-sol. Os egípcios acreditavam que ele tinha sido o primeiro governante do Egito. A própria terra era considerada "filha" de Rá, tendo sido entregue aos cuidados do "irmão", o faraó. Para manterem a "pureza" do sangue real, os faraós casavam com as próprias irmãs.
A suposta origem divina legitimava o poder do monarca. Assim, quem se opusesse ao faraó estaria cometendo sacrilégio, porque agiria contra os próprios deuses. Hoje, vivemos numa sociedade em que governo e religião são coisas separadas. No Egito Antigo, essa distinção causaria estranheza, pois as duas coisas estavam intimamente ligadas: o faraó era autoridade tanto política quanto espiritual, e os templos e sacerdotes se mantinham com o dinheiro dos impostos.
Também houve reinados de mulheres no Antigo Egito. Alguns preferiam as mulheres. Como por exemplo; HATCHEPSUT.
Hatshepsut nasceu em Tebas. Era a filha mais velha do rei Tutmés I (Tutmósis I) e da rainha Amósis.
Quando o seu pai morreu Hatshepsut teria cerca de quatorze anos (para alguns egiptólogos teria dezenove anos). Casou com seu meio-irmão, Tutmés II, seguindo um costume que existia no Antigo Egito que consistia em membros da família real casarem entre si. Após a morte de Tutmés II, cujo reinado é pouco conhecido, o enteado de Hatshepsut, Tutmés III, era ainda uma criança que não estava apta a governar. Por esta razão Hatchepsut, na qualidade de grande esposa real do rei Tutmés II, assumiu o poder como regente na menoridade de Tutmés III. Mais tarde, Hatchepsut decidiu assumir a dignidade de faraó.
No Antigo Egito, embora as mulheres fossem submissas na sociedade os egípcios preferiam ser governados por elas, supostamente possuidoras de sangue divino, do que por homens que não o possuíssem. Entretanto a representação das rainhas muitas vezes era acompanhada por barbas longas, como símbolo de sabedoria. Em outros casos, como aconteceu com Hatshepsut, o reinado feminino era apagado da história do Egito por causa da insatisfação dos egípcios de serem governados por mulheres.
NECTANEBO II - O ÚLTIMO FARAÓ EGIPCIO
Foram 800 anos entre o final do reinado de Ramsés III e o início do de Nectanebo II. De 1153 a 1070 a.C, oito reis usaram o nome de Ramsés, mas nenhum conseguiu devolver ao Egito o seu esplendor. De 1070 a 715 a.C decorre o Terceiro Período Intermediário (da XXI a XXIV dinastia); em 715 a.C. tem início a Baixa Época, que terminará em 332 a.C, com a conquista de Alexandre.
Existe um DITADO que diz: "O FARAÓ É A ALMA DO EGIPTO"
O reinado
Nectanebo II sobe ao trono em 360 a.C, e tem que confrontar-se com uma situação muito difícil, quando o rei anterior, Teos, fugira do Egito após uma pesada derrota inflingida pelos persas. Nectanebo era soldado na Síria, regressou, conteve a revolta, fez-se reconhecer como chefe pelos notáveis locais e tornou-se faraó.
Rei pacífico e religioso, conhece um clima de paz e possui uma economia relativamente estável que lhe permite por em prática um grande programa de construções. Dedica-se a construir e restaurar templos. Trabalha-se em:
•Mênfis
•Bubastis
•Abidos
•Karnak
•Edfu
•Filae
O fim
Entre 343-342 a.C o rei persa Artaxerxes III invade o Egito, por mar e terra, o Delta é invadido e Mênfis, a capital administrativa, é dominada. Todo o Egito é conquistado, e seus templos sofrem graves estragos. Não sabemos como desapareceu o último faraó egípcio, grande construtor e infortunado soldado. Deve ter acabado os seus dias na Núbia.
•Portanto, 343 a.C. foi o último ano em que um faraó de origem egípcia reinou no "trono dos vivos".
Os faraós da dinastia Ptolomaica governaram o Egito até o ano 30 a. C. Os faraós homens chamavam-se Ptolomeus, e o último da dinastia foi Ptolomeu XII. Os faraós mulheres chamavam-se Cleópatras, e o último da dinastia foi Cleópatra VII, filha de Ptolomeu XII. Cleópatra VII foi o último faraó do Egito de origem do Alexandre da Macedonia. Reinou de 51 a. C. até 30 a. C., quando os egípcios perderam a batalha de Actium, no Adriático, para os romanos. O Egito passou a ser dominado pelos Césares.
Em geral os reinados não duravam muito por causa das muitas guerras ou das crises políticas. Quando um faraó completava 30 anos no trono realizava-se uma festa para mostrar que o mesmo ainda tinha forças para continuar liderando o Império.
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Quem eram
Os faraós eram os governantes do Egito Antigo. Controlavam a vida política, econômica e social, pois tinham poder absoluto. Eram considerados e tratados como deuses pela sociedade egípcia antiga.
Principais faraós do Egito Antigo e respectivos períodos de governo (reinado):
I Dinastia
- Menés (3.150 a.C a 3.100 a.C)
- Djer (3100 a.C a 3055 a.C)
- Djet (3055 a.C a 3050 a.C)
- Semerkhet (2969 a.C a 2960 a.C)
II Dinastia
- Hotepsekhemui (2926 a.C a 2888 a.C)
- Nynetjer (2847 a.C a 2800 a.C)
- Senedj (2791 a.C a 2781 a.C)
III Dinastia
- Sanakht (2686 a.C a 2667 a.C)
- Djoser (2667 a.C a 2648 a.C)
- Huni (2637 a.C a 2613 a.C)
IV Dinastia
- Snefru (2613 a.C a 2589 a.C)
- Knufu (2589 a.C a 2566 a.C)
- Khafre (2558 a.C a 2532 a.C)
- Menkaure (2528 a.C a 2500 a.C)
V Dinastia
- Userkaf (2493 a.C a 2486 a.C)
- Sahure (2486 a.C a 2474 a.C)
- Menkauhor (2420 a.C a 2413 a.C)
VI Dinastia
- Teti (2344 a.C a 2323 a.C)
- Pepi I (2321 a.C a 2287 a.C)
- Pepi II (2278 a.C a 2184 a.C)
VII Dinastia
- Menkare (? a.C a 2171 a.C)
VIII Dinastia
- Neferkamin II (2161 a.C a 2159 a.C)
- Qakare Ibi (2159 a.C a 2155 a.C)
IX Dinastia
- Kheti I (2140 a.C a ? a.C)
X Dinastia
- Khety V (2100 a.C a ? a.C)
XI Dinastia
- Antef I (2137 a.C a 2117 a.C)
- Mentuhotep II (2060 a.C a 2010 a.C)
XII Dinastia
- Amenemhat I (1991 a.C a 1962 a.C)
- Amenemhat II (1926 a.C a 1895 a.C)
XIII Dinastia
- Amenemhat VI (1788 a.C a 1785 a.C)
- Hor I (? a.C a ? a.C)
- Aaqen (? a.C a 1749 a.C)
XIV Dinastia
- Nehesi (? a.C a ? a.C)
XV Dinastia
- Apopi I (governou por 40 anos)
XVI Dinastia
- Zaket (? a.C a ? a.C)
XVII Dinastia
- Antef V (1625 a.C a 1622 a.C)
- Kamés (1554 a.C a 1550 a.C)
XVIII Dinastia
- Amen-hotep I (1551 a.C a 1520 a.C)
- Tutmés I (1520 a.C a 1492a.C)
- Hatchepsut (1473 a.C a 1458 a.C)
- Tutankamon (xxxx a.C a xxxx a.C)
XIX Dinastia
- Ramsés I (1292 a.C a 1290 a.C)
- Seti I (1290 a.C a 1279 a.C)
- Seti II (1203 a.C a 1197 a.C)
XX Dinastia
- Ramsés IV (1155 a.C a 1149 a.C)
XXI Dinastia
- Smendes (1077 a.C a 1051 a.C)
- Amenemope (1001 a.C a 992 a.C)
XXII Dinastia
- Osorkon I (922 a.C a 887 a.C)
- Takelot I (885 a.C a 872 a.C)
XXIII Dinastia
- Takelot II (837 a.C a 826 a.C)
XXVI Dinastia
- Tefnakht (732 a.C a 725 a.C)
XXV Dinastia
- Pié (752 a.C a 721 a.C)
- Chabataka (707 a.C a 690 a.C)
XXVI Dinastia
- Psamético I (664 a.C a 610 a.C)
XXVII Dinastia (domínio persa sobre o Egito)
- Cambises (525 a.C a 521 a.C)
- Dario I (521 a.C a 485 a.C)
- Xerxes I (485 a.C a 445 a.C)
XXVIII Dinastia
- Amirteus (404 a.C a 399 a.C)
XXIX Dinastia
- Hakor (393 a.C a 380 a.C)
XXX Dinastia
- Nectanebo II (360 a.C a 343 a.C), último Faraó egipcio
XXXI Dinastia (sergundo período de domínio persa no Egito)
- Artaxerxes II (343 a.C a 338 a.C)
Dinastia Macedônida
- Alexandre I (332 a.C a 323 a.C)
XI Ptolemaica
- Ptolomeu I (305 a.C a 285 a.C)
- Cleópatra I (193 a.C a 176 a.C)
- Ptolomeu XV (44 a.C a 30 a.C) - último faraó do Egíto Pitolomaico
Templo de Karnak e Templo de Luxor- Civilização Egípcia -
KARNAK E LUXOR
376,022 (censo de 1999), e sua área, de 416 km².
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TEMPLO DE KARNAK
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A Luxor moderna cresceu a partir das ruínas deTebas, antiga capital do Império Novo (1550-1069 a.C.) e situa-se a 670 km ao sul do Cairo. A sua riqueza, tanto arquitetônica como cultural, fazem dela a cidade mais monumental das que albergam vestígios da antiga civilização egípcia. O Nilo separa Luxor em duas partes: a margem oriental, outrora consagrada aos vivos, onde encontramos os vestígios dos mais importantes templos consagrados aos deuses da mitologia egípcia, e a margem ocidental, consagrada aos mortos, onde se localizam algumas das mais importantes necrópoles do antigo Egipto, segundas em importância relativamente às existentes no planalto de Gizé, no Cairo, e onde foram feitos alguns dos achados arqueológicos mais significativos da antiga civilização, designadamente o túmulo de Tutankhamon, descoberto em 1922 pelo célebre arqueólogo e egiptólogo inglês Howard Carter.
Na margem Oriental encontra-se:
O Templo de Karnak, sendo o maior dos templos do antigo Egipto cujos vestígios chegaram até nós, foi dedicado à tríade tebana divina de Amon, Mut e Khonshu, e foi sucessivamente aumentado pelos diversos faraós, tendo levado mais de mil anos a construir. Constitui uma mescla de vários templos fundidos num só. O seu grande destaque é a Grande Sala Hipostila, cujo tecto era suportado por 134 enormes colunas, ainda actualmente existentes, e consideradas como sendo as maiores do mundo.O Templo de Luxor, foi iniciado na época de Amenhotep III e só foi acabado no período muçulmano. É o único monumento do mundo que contém em si mesmo documentos das épocas faraónica, greco-romana, copta e islâmica, com nichos e frescos coptas e até uma Mesquita (Abu al-Haggag).
Museu de Luxor, é um belo e interessante museu ainda que pequeno. Foi inaugurado pelo ex-Presidente francês Valéry Giscard d'Estaing em 1974. Possui uma importante colecção de todas as épocas do Egipto Antigo. Uma sala aberta recentemente contém as últimas descobertas arqueológicas do Templo de Luxor.
Na margem Ocidental encontram-se:
O Vale dos Reis, principal necrópole real do Império Novo do antigo Egito, possui 62 túmulos dos faraós desse período e também os túmulos dos faraós Tutankamon, Ramsés IX, Seti I, Ramsés VI e o de Horemheb. Ainda hoje se continuam a retirar jóias dos túmulos dos filhos de Ramsés II. Os túmulos aí existentes designam-se pelas siglas KV (significando Kings Valley, em português vale dos reis) seguidas de um número, sendo este atribuído consoante a ordem cronológica da descoberta de cada túmulo. No total existem 62 túmulos, sendo o mais importante precisamente o número 62, o do Faraó Tutankhamon, mais pelo espólio do achado do que porventura a importância do faraó. Em 1994 os arqueólogos começaram a escavar o túmulo KV5, considerado pouco importante até então. Encontrou-se o maior e mais complexo túmulo do Vale dos Reis. Julga-se ter encontrado o túmulo dos 52 filhos de Ramses II. Até agora foram descobertos uma sala com 16 colunas, vários corredores e mais de 100 câmaras. Apesar de não terem sido encontrados tesouros, foram no entanto recuperados do entulho milhares de artefatos. Os trabalhos arqueológicos, ainda longe do fim, prolongar-se-ão por vários anos antes de se abrir o túmulo ao público.
VALE DAS RAINHAS
O Vale das Rainhas, onde se destacam os túmulos do Príncipe Amenkhepchef, da Raínha Ti e o da Raínha Nefertari, esposa do Faraó Ramses II. Este último, foi aberto ao público em 1995. No entanto, a entrada neste túmulo está actualmente vedada ao público para conservação dos hieróglifos, recentemente restaurados. Este túmulo dispõe de alguns dos mais bem conservados e coloridos hieróglifos egípcios.
O Templo mortuário da Raínha Hatshepshut, o seu estilo arquitectónico é único. Foi projectado e construído por Senenmut, arquitecto da Rainha Hatshepsut. Esta Raínha (18ª Dinastia) governou como um autêntico faraó sendo assim considerada a 1ª mulher chefe do Governo na História. Este templo constitui uma visão impressionante, tendo sido talhado parcialmente na rocha, e a visão do mesmo funde-se na grandeza da encosta calcária que lhe serve de apoio. O templo foi posteriormente alterado por Ramses II e pelos seus sucessores, e mais tarde os cristãos transformaram-no num mosteiro (daí o nome Deir al-Bahri, que significa "Mosteiro do Norte"). Próximo ao templo principal situam-se as ruínas do Templo de Montuhotep II, Faraó da 11ª Dinastia que unificou o Egipto, e o Templo de Tutmósis III, sucessor da Rainha Hatshepsut.
O Vale dos Nobres, contém vários túmulos, as paredes destes túmulos estão decoradas com cenas da vida quotidiana. As mais famosas são as dos túmulos de Ramose, de Najt e de Mena.
O Templo de Medinet Habu, tal como o Templo de Karnak, este Templo é compreendido por vários outros templos, a começar pelo Ramsés III.
Luxor é servida pelo Aeroporto Internacional de Luxor.
LUXOR
FARAÓ MENINO "TUTANKAMON"
TUTANKAMON
Peças do Tesouro de TUTANKHÂMAN encontrado na tumba, em 1922, em uma das câmaras.
Sobre o Faraó TUTANKAMON
Tutankamon, também conhecido como o “Faraó Menino”, nasceu em 1336 a.C e morreu em 1327 a.C. Foi faraó do Egito Antigo entre os anos de 1361 e 1352 a.C. Era filho do faraó Akhenaton com sua meia irmã consorte. Tutankamon era casado com sua meia irmã.
Vida e morte
Ainda existem muitas dúvidas sobre a vida de Tutankamon. Foi o último faraó da 18ª dinastia. Durante seu curto período de governo, levou a capital do Egito para Memphis e retomou o politeísmo, que havia sido abandonado pelo pai e sogro Akhenaton. Sabe-se que morreu de forma traumática ainda na adolescência. Alguns pesquisadores acreditam que ele tenha sido vítima de uma conspiração na corte e, possivelmente, tenha sido assassinado com um golpe na cabeça. Tesouros de Tutankamon A importância atribuída para este faraó está relacionada ao fato de sua tumba, situada numa pirâmide no Vale dos Reis, ter sido encontrada intacta. Nela, o arqueólogo inglês Howard Carter encontrou, em 1922, uma grande quantidade de tesouros. O corpo mumificado de Tutankamon também estava na tumba, dentro de um sarcófago, coberto com uma máscara mortuária de ouro. O caixão onde estava a múmia do faraó também é de ouro maciço. Na tumba de Tutankamon foram encontradas mais de cinco mil peças (tesouros). Entre os objetos estavam jóias, objetos pessoais, ornamentos, vasos, esculturas, armas, etc. A maldição de Tutankamon Durante a escavação da tumba de Tutankamon, alguns trabalhadores da equipe morreram de forma inesperada. Criou-se então a lenda da Maldição do Faraó. Na parede da pirâmide foi encontrada uma inscrição que dizia que morreria aquele que perturbasse o sono eterno do faraó. Porém, verificou-se depois que algumas pessoas haviam morrido após ter respirado fungos mortais que estavam concentrados dentro da pirâmide. esta e a mascara de:Tutankamon.
EGIPTO, PIONEIRO NO DIVÓRCIO
O haik era uma túnica longa, usadas pelas mulheres. Já o calasiris era um item da classe alta, usado tanto por homens quanto por mulheres. Era uma capa retangular que podia virar túnica se costurado do lado, feitas de tecidos leves e transparentes usada por cima do haik ou do chanti.
O conceito estabelecido pelos arqueólogos com relação à vida cotidiana dos antigos egípcios baseia-se em artefatos encontrados nos sítios. Por exemplo, sabe-se muito da vida dos faraós, rainhas e da nobreza em geral devido à riqueza de informações deixadas nas paredes dos túmulos e outros monumentos. Exatamente por este motivo que não se sabe com precisão o tipo de vida que o egípcio comum levava. Durante décadas acreditou-se que as grandes pirâmides do planalto de Gizé foram erguidas por escravos, mas achados recentes revelam que os trabalhadores eram assalariados e, quando morriam, enterrados com alguns objetos, como acontecia com a classe nobre. Logo, descobertas podem mudar toda a noção que conservamos como correta.
DIVÓRCIO
O DIVÓRCIO É TÃO ANTIGO QUANTO A CIVILIZAÇÃO, já existia no Antigo Testamento e foi abolido pelo Cristianismo. Na antiguidade teve força no EGITO.
A sociedade era patriarcal, mas sabe-se que a mulher exercia grande influência sobre toda a civilização egípcia (basta lembrar-se de Hatshepsut, Nefertiti, Nefertari e Cleópatra VII). Os egípcios estavam tão à frente de seu tempo que as mulheres podiam escolher seus maridos e pedir o DIVÓRCIO! Tal costume, já milenar na época dos césares, escandalizava o Senado romano.
O pai era responsável pela sustentação da família, enquanto a mãe cuidava do lar e criava as crianças. Os filhos, além de brincar, preparavam-se desde cedo para a vida adulta e, muitas vezes, eram aprendizes dos pais (a sociedade egípcia era dividida em castas, quase sempre sem mobilidade social, ou seja, o filho de um artesão seria um artesão, o filho de nobre seria nobre, etc).

A nobreza egípcia era muito vaidosa. Tanto homens como mulheres usavam roupas de linho branco e peles raras, além de magníficos colares e braceletes de ouro, incrustados com pedras preciosas e semi-preciosas como ametista, turquesa, lápis-lázuli, etc. Por ser um povo muito supersticioso, os egípcios desenvolviam jóias que continham amuletos. Os cosméticos usados pelo faraó e sua corte também eram de extrema importância, pois seu uso era destinado não apenas ao aspecto estético, mas também à saúde e higiene. Na realeza, costumava-se pintar os olhos com kohl, uma tinta preta obtida a partir do chumbo, da fuligem ou da grafite (a maquiagem foi inventada no Antigo Egito).
Por incrível que pareça, para os antigos habitantes do Nilo, os cabelos eram considerados uma "sujeira" do corpo. Muitos os raspavam e usavam elaboradas perucas no lugar. Essas perucas, ironicamente, eram feitas com cabelo humano e presas com resinas e ceras que, sob o calor escaldante do Egito, derretiam e emitiam perfumes...
Peças do Tesouro de TUTANKHÂMAN encontrado na tumba, em 1922, em uma das câmaras.
Sobre o Faraó TUTANKAMON
Tutankamon, também conhecido como o “Faraó Menino”, nasceu em 1336 a.C e morreu em 1327 a.C. Foi faraó do Egito Antigo entre os anos de 1361 e 1352 a.C. Era filho do faraó Akhenaton com sua meia irmã consorte. Tutankamon era casado com sua meia irmã.
Vida e morte
Ainda existem muitas dúvidas sobre a vida de Tutankamon. Foi o último faraó da 18ª dinastia. Durante seu curto período de governo, levou a capital do Egito para Memphis e retomou o politeísmo, que havia sido abandonado pelo pai e sogro Akhenaton. Sabe-se que morreu de forma traumática ainda na adolescência. Alguns pesquisadores acreditam que ele tenha sido vítima de uma conspiração na corte e, possivelmente, tenha sido assassinado com um golpe na cabeça. Tesouros de Tutankamon A importância atribuída para este faraó está relacionada ao fato de sua tumba, situada numa pirâmide no Vale dos Reis, ter sido encontrada intacta. Nela, o arqueólogo inglês Howard Carter encontrou, em 1922, uma grande quantidade de tesouros. O corpo mumificado de Tutankamon também estava na tumba, dentro de um sarcófago, coberto com uma máscara mortuária de ouro. O caixão onde estava a múmia do faraó também é de ouro maciço. Na tumba de Tutankamon foram encontradas mais de cinco mil peças (tesouros). Entre os objetos estavam jóias, objetos pessoais, ornamentos, vasos, esculturas, armas, etc. A maldição de Tutankamon Durante a escavação da tumba de Tutankamon, alguns trabalhadores da equipe morreram de forma inesperada. Criou-se então a lenda da Maldição do Faraó. Na parede da pirâmide foi encontrada uma inscrição que dizia que morreria aquele que perturbasse o sono eterno do faraó. Porém, verificou-se depois que algumas pessoas haviam morrido após ter respirado fungos mortais que estavam concentrados dentro da pirâmide. esta e a mascara de:Tutankamon.
EGIPTO, PIONEIRO NO DIVÓRCIO
VIDA COTIDIANA NO EGITO ANTIGO
As castas mais baixas e os escravos, principalmente as mulheres domésticas, andavam quase ou completamente nus. Já as castas superiores usavam vestimentas variadas feitas de linho e algodão.
Adoravam a transparência que permitia a visão dos belos corpos que possuíam. Os corte eram simples, o chanti, era um pedaço de tecido amarrado na cintura como uma tanga.
Quanto mais nobre a casta, mais sofisticados eram suas vestimentas com bordados e pedras preciosas.
O conceito estabelecido pelos arqueólogos com relação à vida cotidiana dos antigos egípcios baseia-se em artefatos encontrados nos sítios. Por exemplo, sabe-se muito da vida dos faraós, rainhas e da nobreza em geral devido à riqueza de informações deixadas nas paredes dos túmulos e outros monumentos. Exatamente por este motivo que não se sabe com precisão o tipo de vida que o egípcio comum levava. Durante décadas acreditou-se que as grandes pirâmides do planalto de Gizé foram erguidas por escravos, mas achados recentes revelam que os trabalhadores eram assalariados e, quando morriam, enterrados com alguns objetos, como acontecia com a classe nobre. Logo, descobertas podem mudar toda a noção que conservamos como correta.
DIVÓRCIO
O DIVÓRCIO É TÃO ANTIGO QUANTO A CIVILIZAÇÃO, já existia no Antigo Testamento e foi abolido pelo Cristianismo. Na antiguidade teve força no EGITO.
A sociedade era patriarcal, mas sabe-se que a mulher exercia grande influência sobre toda a civilização egípcia (basta lembrar-se de Hatshepsut, Nefertiti, Nefertari e Cleópatra VII). Os egípcios estavam tão à frente de seu tempo que as mulheres podiam escolher seus maridos e pedir o DIVÓRCIO! Tal costume, já milenar na época dos césares, escandalizava o Senado romano.
O pai era responsável pela sustentação da família, enquanto a mãe cuidava do lar e criava as crianças. Os filhos, além de brincar, preparavam-se desde cedo para a vida adulta e, muitas vezes, eram aprendizes dos pais (a sociedade egípcia era dividida em castas, quase sempre sem mobilidade social, ou seja, o filho de um artesão seria um artesão, o filho de nobre seria nobre, etc).

A nobreza egípcia era muito vaidosa. Tanto homens como mulheres usavam roupas de linho branco e peles raras, além de magníficos colares e braceletes de ouro, incrustados com pedras preciosas e semi-preciosas como ametista, turquesa, lápis-lázuli, etc. Por ser um povo muito supersticioso, os egípcios desenvolviam jóias que continham amuletos. Os cosméticos usados pelo faraó e sua corte também eram de extrema importância, pois seu uso era destinado não apenas ao aspecto estético, mas também à saúde e higiene. Na realeza, costumava-se pintar os olhos com kohl, uma tinta preta obtida a partir do chumbo, da fuligem ou da grafite (a maquiagem foi inventada no Antigo Egito).
Por incrível que pareça, para os antigos habitantes do Nilo, os cabelos eram considerados uma "sujeira" do corpo. Muitos os raspavam e usavam elaboradas perucas no lugar. Essas perucas, ironicamente, eram feitas com cabelo humano e presas com resinas e ceras que, sob o calor escaldante do Egito, derretiam e emitiam perfumes...
Transportes
Os egípcios usavam muito o rio Nilo como via de transporte de mercadorias e pessoas. Para tanto, embarcações de todos os tamanhos eram utilizadas. As embarcações grandes eram feitas de madeira, enquanto as pequenas eram de fibras de papiro. Cavalos, camelos e bois também eram usados como meios de transportes.
Educação
No Egito Antigo existiam as "Casas de Vida". Eram espécies de escolas avançadas, que serviam também como biblioteca, oficina, arquivo e local para copiar manuscritos. Somente os sacerdotes e escribas tinham acesso a estas instituições de ensino.
Diversão
A natação, lutas e jogos de tabuleiros eram as formas de lazer mais comuns no Egito Antigo. Os mais ricos divertiam-se também com competições no rio Nilo, usando embarcações. As crianças gostavam de brincar com bonecos feitos de madeira e bolas. Brincadeiras coletivas, baseadas em danças e jogos de equipe também eram comuns entre os pequenos egípcios.
Alimentação
A alimentação dos mais pobres (camponeses, escravos) era composta basicamente por pão e água. Raramente comiam carne e frutas.
Já os mais ricos (faraós, sacerdotes, chefes militares, ricos comerciantes) possuíam uma alimentação bem variada. Além de pão, consumiam muita carne animal (boi, porco e peixe), queijos, frutas e legumes. O cardápio era composto também por vinho e uma espécie de cerveja.
Habitação
As casas dos mais pobres eram simples e pequenas. Geralmente eram feitas de barro ou pedras. Com apenas um cômodo, quase não possuíam móveis. Os camponeses dormiam em esteiras ou palhas jogadas no chão. Os utensílios domésticos eram pequenos copos, potes e vasos de cerâmica.
As casas dos mais ricos eram grandes e espaçosas, compostas por vários cômodos. Feitas de tijolos de barro, possuíam em seu interior vários utensílios e móveis (cadeiras, camas, mesas, bancos). Eram decoradas por dentro e recebiam pintura interna e externa. Os faraós habitavam em palácios onde o luxo e o conforto eram as marcas principais.
EGIPTO
Conquistas
A invasão iniciou com um banho de sangue na região do Delta, seguido pelos saques às cidades: "Havia então um rei nosso chamado Timaios. Foi no seu reinado que isso aconteceu. Não sei por que os deuses estavam descontentes conosco. Surgiram de improviso, homens de nascimento ignorado, vindos das terras do Oriente. Tiveram a audácia de empreender uma campanha contra nossa terra e a subalugaram facilmente sem uma única batalha. Depois de haver submetido nossos soberanos ao seu poder, incendiaram barbaramente nossas cidades, destruíram os templos, os deuses, e todos os habitantes foram tratados barbaramente; mataram uma parte e levaram os filhos e as mulheres de outros como escravos. Por fim, elegeram rei um dos seus; o nome dele era Salatis; vivia em Mênfis e cobrava tributo ao Alto e Baixo Egipto; instalou guarnições em lugares convenientes... Escolheram no Distrito de Saís (no Baixo Egipto) uma cidade adequada para seus fins, que ficava à leste dos braços do Rio Nilo, junto a Bubaste, e chamaram-na de Aváris" - segundo o relato de Méneto. Esse sacerdote e historiador foi exilado em sua época por registrar essa história em uma estela de pedra. Após a ocupação, coexistiram com a 13.ª Dinastia Tebana. Nesse tempo, a Síria e Canaã (a terra de Retenu) estavam sob domínio do Egipto. Era o início do período histórico conhecido como Segundo Período Intermediário.
Em 1704 a.C., tem início do reino do Faraó Aya (Merneferre). Desse ano até o ano de 1640 a.C., sucederam-se outros 43 Faraós no trono, mas, não sem oposição. Os vizires do Alto Egipto e Baixo Egipto adquiriram forças política cada qual em suas regiões administrativas e iniciaram a descentralização do país aproveitando a desordem que começou gradativamente com a chegada dos imigrantes asiáticos; o aumento das riquezas nivelou as famílias mais importantes, fragmentando em diversos nomos as 4 divisões em que Sesóstris III (1879 a 1843 a.C.) havia estabelecido no ano de 1878, agindo de forma independente. Os asiáticos se agrupavam cada vez mais no delta do Rio Nilo, chegaram a superar a população egípcia, muitos deles foram absorvidos pelas camadas mais pobres da sociedade, alguns alcançaram elevados postos na administração local; um dele, cujo nome era Khendjer (do semita hanzir que significa "javali") chegou a ser Faraó por 1 ano. Os Hicsos permitiram a princípio que a 13.ª e 14.ª Dinastia (que foram faraós remanescentes da 13.ª Dinastia, sem importância) se manter no Alto Egipto, desde que pagassem o tributo anual.
Razões para invasão
1.Escassez de alimentos na Ásia Ocidental, enquanto no Egipto abundava alimentos;
2.A desordem resultante da presença de estrangeiros e a falta de coesão;
3.O atraso técnico e militar do Egipto em comparação com alguns povos asiáticos; os exércitos egípcios eram formados essencialmente pela infantaria a pé. Como não dispunham de cavalos e não usavam carros de combate puxados a cavalo (pois, a roda não era "muito útil" no deserto), seriam uma presa fácil para qualquer exército que tivesse cavalaria.
1.Vulgarizaram o uso do bronze até então raramente empregado no país;
2.Substituíram a liga de bronze importada, pela de cobre-arsênico;
3.Introduziram a roda de oleiro aperfeiçoada;
4.O tear vertical;
5.O boi indiano (Zebu), mais resistente que o boi egípcio;
6.Novas culturas de hortaliças e frutas até então desconhecidas no Egipto;
7.Uso do cavalo e do carro de guerra;
8.A roda mais leve de arcos compostos;
9.Novas formas de cimitarras - sabre oriental de lâmina curva;
10.Novas armas e táticas militares;
11.Forma de dançar modificada em relação aos períodos anteriores.
Outras contribuições dos Hicsos:
1.Abalo ao complexo de superioridade dos Egipcios;
2.Com a insegurança provocada, os egipcios voltam-se mais a religião, solicitando às divinidades que não houvesse mais ameaças de fora, no caso os próprios Hicsos.
1 História política
No dia 7 de Abril de 331 a.C.. Alexandre fundou na região ocidental do Delta do Nilo, a cidade de Alexandria, segundo um modelo de cidade grega. Alexandria seria a nova capital política do país, bem como o grande centro cultural e económico do Mediterrâneo Oriental durante os próximos séculos.
Alexandria, teve um destino brilhante devido aos cuidados dos ptolomaicos (o Egipto, apesar da sua monumentalidade, nunca possuíra grandes metrópoles): tornou-se um porto internacional, um centro financeiro e um foco de cultura graças à biblioteca.
Alexandre abandonou o Egito em Abril de 331 a.C. para prosseguir as suas conquistas territoriais que o levariam às portas da Índia, destruindo o Império Aqueménida. No seu regresso da Índia Alexandre adoeceu, vindo a falecer na Babilónia em 323 a.C., com apenas trinta e três anos de idade. Alexandre foi sucedido pelo seu filho, mas em pouco tempo o seu império foi dividido entre os seus generais. Em 305 a.C. um desses generais, Ptolemeu, que tinha sido governador do Egito, tomou o título de basileus (rei) e inaugurou a dinastia ptolemaica.
Ptolemeu I tomou o título de faraó, que lhe concedeu legitimidade religiosa para governar o Egito e consequentemente explorá-lo economicamente. Em 285 a.C. fez do seu filho co-regente.
Do ponto de vista da religião, Ptolemeu foi responsável pela introdução do culto de Serápis, divindade híbrida que resultou da fusão do popular deus egípcio Osíris com Ápis. Ptolemeu procedeu igualmente à deificação de Alexandre Magno.
O seu primeiro casamento foi com Arsínoe I, filha de Lísimaco, com a qual teria três filhos. Depois de repudiá-la, adoptou o costume egípcio do casamento entre irmãos, contraindo núpcias com a sua irmã Arsínoe II, rainha que teria influência política e que seria deificada pelo irmão após a sua morte. Foi devido a este casamento com a irmã - que chocou os Gregos - que Ptolemeu adquiriu o cognome de "Filadelfo", o que significa "que ama a sua irmã".
O declínio dos Ptolemeus
Ptolemeu V fez a paz com Antíoco III, e realizou uma aliança com a potência em ascensão, Roma. O rei faleceu envenenado, sendo sucedido por Ptolemeu VI Filometor, uma criança.
A sétima Maravilha do mundo: O Farol de Alexandria, no Egito. Feita de marfim branco por Pitolomeu I e Pitolomeu II na ilha de Pharos,no qual se derivou o nome Farol. Esta estrutura media 400 pés de altura.
Nome Consorte Reinado Comentários
Ptolemeu I Sóter, o Salvador Berenice I 305 - 285 Foi um dos generais de Alexandre, o Grande, e foi a testemunha ocular que influenciou os relatos de Plutarco e Ariano, os historiadores de Alexandre mais confiáveis da Antiguidade.
Ptolemeu II Filadelfo, Que ama a irmã Arsínoe I, Arsínoe II 285 - 246 Fundador do museu de Alexandria. Casou com a sua irmã, Arsínoe II.
Ptolemeu III Evérgeta I, o Benfeitor Berenice II 246 - 221 Incorpora o reino de Cirene no Egipto. Auge do poder da dinastia ptolemaica.
Ptolemeu IV Filopator, o Amigo do pai Arsínoe III 221 - 205 Cruel e fraco, dominado pelo seu ministro Sosíbio.
Ptolemeu V Epifânio, o Ilustre Cleópatra I 205 - 180
Ptolemeu VI Filometor, o Amigo da mãe Cleópatra II 180 - 145 Quando ascendeu ao trono tinha apenas cinco anos, pelo que a sua mãe Cleópatra I foi regente.
Ptolemeu VII Neos Filopator 145
Ptolemeu VIII Evérgeta II Cleópatra II, Cleópatra III 170 - 116
Ptolemeu IX Sóter II (1º reinado) Cleópatra IV, Cleópatra V Selene 116 - 107
Ptolemeu X Alexandre I Berenice III 107 - 88
Ptolemeu IX Sóter II (2º reinado) 88 - 80
Ptolemeu XI Alexandre II Berenice III 80
Ptolemeu XII Neos Dionisos Cleópatra V 80 - 51
Cleópatra VII 51 - 30 Casou com o irmão Ptolomeu XIII com o qual reinou a partir de 51 a.C.. Retirada do poder, foi reposta em 46 a.C. graças à intervenção de Júlio César, seu amante. Após a morte de Ptolomeu XIII, casa com outro irmão, Ptolomeu XIV, mero rei fantoche. Com outro amante romano, Marco António tentou formar um império no Oriente, mas foi derrotada por Octávio em 31 a.C.
Ptolemeu XIII 51 - 47
Ptolemeu XIV 47 - 40
Ptolemeu XV César, dito Cesarião ou Caesarion (pequeno César) 44 - 30 Filho de Cleópatra VII, foi declarado co-regente aos três anos em 44 a.C.. Foi assassinado por Octávio em 30 a.C.
O mais antigo observatório de que se tem notícia mais precisa é o de Alexandria, fundado por Eratóstenes. Nesse observatório, conhecido como o Pórtico, Hiparco, no século II a.C., e, mais tarde, Cláudio Ptolomeu, estabeleceram uma tradição astronômica. No século VII, o Pórtico foi destruído, junto com a escola de Alexandria, pelo califa Omar.
Devem-se aos árabes, porém, os primeiros observatórios organizados em rede de cooperação recíproca, que se estenderam por todo o vasto império muçulmano. Já no século X, os árabes operavam com instrumentos de grande porte em Damasco, Raqqa, Cairo e Bagdá.
Quem eram os Hicsos? De onde vieram?
Os hicsos, termo grego, significa, governantes de países estrangeiros ou Reis pastores, foram um povo asiático que invadiu a região oriental do Delta do Nilo durante a décima segunda dinastia do Egito, iniciando o Segundo Período Intermediário da história do Antigo Egito. São mostrados na arte local vestindo os mantos multicoloridos associados com os arqueiros e cavaleiros mercenários mitanni de Canaã, Aram, Kadesh, Sidon e Tiro
Muitos comentadores bíblicos situam a entrada de José no Egito, a sua ascensão a segundo governante do Egito ou Vizir, a entrada de Jacó e sua família, no "Período dos Hicsos", no Segundo Período Intermediário. O livro bíblico de Gênesis mostra que o Egito era bem receptivo aos estrangeiros desde o tempo do nômade Abraão. Mas é bem possível que o relato de Máneto sobre os Hicsos seja a versão egípcia oficial dos sacerdotes no esforço de justificar a permanência do povo israelita no Egito durante 215 anos e no destaque que José e Moisés obtiveram (José, como Vizir, e Moisés, como um príncipe da Casa Real).
Conquistas
Maneton, segundo Flávio Josefo, apresenta os Hicsos como conquistando o Egipto sem batalha, destruindo cidades e "os templos dos deuses", e provocando matança e devastação. São apresentados como se fixando na região do Delta. Por fim, diz-se que os egípcios se sublevaram, travaram uma longa e terrível guerra, com 480 mil homens, cercaram os Hicsos na sua cidade principal, Aváris, e então, de modo estranho, chegaram a um acordo que permitiu que os Hicsos deixassem o país sem sofrer danos, junto com suas famílias e seus bens, e daí, esses foram para a Judéia e construíram Jerusalém. Numa referência adicional, Máneto supostamente aumenta a narrativa com uma história que Josefo chama de história fictícia. Menciona um grande grupo de 80 mil leprosos e doentes receber permissão para se estabelecer em Aváris, depois da partida dos pastores. Esses mais tarde se rebelaram, chamaram de volta os "pastores" [os Hicsos], destruíram cidades e aldeias, e cometeram sacrilégio contra os deuses egípcios. Por fim, foram derrotados e expulsos do país.
Evolução histórica
Por volta de 1800 a.C., iniciou-se uma onda migratória pacífica para o Egipto, oriunda da Ásia Ocidental; as regiões do Oriente passavam por um período de seca e fome. Os povos nômades asiáticos não eram pessoas bem-vindas ao Egipto, pois os egípcios desprezavam os asiáticos até então, referiam-se a estes como "vagabundos das areias". Todos os povos oriundos da Ásia eram instalados na região do Delta do Nilo, para evitar o acesso dos estrangeiros à parte mais civilizada e rica do país, e também evitar a miscigenação com a população natural. Nessas vagas de povos semitas ao Egipto, estariam os filhos de Jacó - os israelitas.
No final do reinado do Faraó Amenemhet III (1843 a 1797 a.C.), iniciou-se uma lenta e constante decadência do poderio do Império Egípcio. Eles derrotaram a fraca 13.ª Dinastia, cuja capital se situava perto de Mênfis, e governaram o médio e baixo Egipto por volta de 1700 AC por um período de cerca de 100 anos.
A invasão iniciou com um banho de sangue na região do Delta, seguido pelos saques às cidades: "Havia então um rei nosso chamado Timaios. Foi no seu reinado que isso aconteceu. Não sei por que os deuses estavam descontentes conosco. Surgiram de improviso, homens de nascimento ignorado, vindos das terras do Oriente. Tiveram a audácia de empreender uma campanha contra nossa terra e a subalugaram facilmente sem uma única batalha. Depois de haver submetido nossos soberanos ao seu poder, incendiaram barbaramente nossas cidades, destruíram os templos, os deuses, e todos os habitantes foram tratados barbaramente; mataram uma parte e levaram os filhos e as mulheres de outros como escravos. Por fim, elegeram rei um dos seus; o nome dele era Salatis; vivia em Mênfis e cobrava tributo ao Alto e Baixo Egipto; instalou guarnições em lugares convenientes... Escolheram no Distrito de Saís (no Baixo Egipto) uma cidade adequada para seus fins, que ficava à leste dos braços do Rio Nilo, junto a Bubaste, e chamaram-na de Aváris" - segundo o relato de Méneto. Esse sacerdote e historiador foi exilado em sua época por registrar essa história em uma estela de pedra. Após a ocupação, coexistiram com a 13.ª Dinastia Tebana. Nesse tempo, a Síria e Canaã (a terra de Retenu) estavam sob domínio do Egipto. Era o início do período histórico conhecido como Segundo Período Intermediário.
Em 1704 a.C., tem início do reino do Faraó Aya (Merneferre). Desse ano até o ano de 1640 a.C., sucederam-se outros 43 Faraós no trono, mas, não sem oposição. Os vizires do Alto Egipto e Baixo Egipto adquiriram forças política cada qual em suas regiões administrativas e iniciaram a descentralização do país aproveitando a desordem que começou gradativamente com a chegada dos imigrantes asiáticos; o aumento das riquezas nivelou as famílias mais importantes, fragmentando em diversos nomos as 4 divisões em que Sesóstris III (1879 a 1843 a.C.) havia estabelecido no ano de 1878, agindo de forma independente. Os asiáticos se agrupavam cada vez mais no delta do Rio Nilo, chegaram a superar a população egípcia, muitos deles foram absorvidos pelas camadas mais pobres da sociedade, alguns alcançaram elevados postos na administração local; um dele, cujo nome era Khendjer (do semita hanzir que significa "javali") chegou a ser Faraó por 1 ano. Os Hicsos permitiram a princípio que a 13.ª e 14.ª Dinastia (que foram faraós remanescentes da 13.ª Dinastia, sem importância) se manter no Alto Egipto, desde que pagassem o tributo anual.
Em 1640 a.C., no Baixo Egipto, teve início a 15.ª Dinastia Hicsa com Salitis (Swoserenre), o 1.º Faraó não-egípcio. Seus domínios se estendiam do Delta do Nilo (Baixo Egipto) até a cidade de Meir (Alto Egipto). Dessa cidade até à 1.ª catarata, estavam os egípcios divididos em diversas unidades políticas tributárias dos governantes hicsos; da 1.ª até a 4.ª catarata estava o Reino da Núbia (Sudão), sediado na cidade de Kerma, aliados dos Hicsos.
Entre os anos de 1640 e 1585 a.C., sucederam-se 3 governantes hicsos no trono de Aváris: Salatis, Sheshi e Khian. Em 1585 a.C., passou a reinar Apófis (Awoserre). Apóphis provocava os egípcios com os motivos mais banais, tentando-os à guerra. Em XXXX AC, deu-se a primeira guerra entre o hicso Apófis e o Faraó Seqenenré Tao II (de codinome "o Bravo") da 17.ª Dinastia. Exame da sua múmia mostrou que ele morrera violentamente, seu crânio apresenta uma perfuração, talvez tenha tombado em combate.
Em 1573 a.C., o sucessor do Faraó Seqenenré Tao II foi o Kamósis (Wadjkheperre). Diz-nos um Papiro, que Apófis terá mandado um mensageiro à Nô-Amom (Tebas), ordenando-lhe que matassem os hipopótamos que viviam no Rio Nilo próximo à Nô-Amom, pois o barulho feito por eles impedia o seu descanso; caso não fossem tomadas as devidas providências, ele mesmo invadiria o Alto Egipto para dar cumprimento às suas ordens. Kamósis I conclamou o Alto Egipto em levante contra o governante hicso; este se aliou com os Núbios no Sul, para conter a revolta. Os egípcios lutaram em duas frentes de batalhas, ao norte contra os hicsos e no sul contra os núbios e venceram ambas, levando a luta até as proximidades de Aváris no Norte, e Buhen no Sul. Mas, nada se sabe sobre ele depois dos 3 anos que durou o levante contra os invasores. Não sabemos como morreu e quantos anos reinou. A sua múmia, em mau estado de conservação, ficou reduzida a pó antes de poder ser examinada. Foi sepultado num sarcófago dos mais simples, o que parece indicar morte prematura e falta de tempo de realizar um funeral solene. Em 1570 a.C., o Faraó Amósis I (Nebpehtire), filho de Kamósis, inaugura a 18.ª Dinastia. No Sul do Egipto, Amósis I derrotou os núbios, levando a fronteira até a 3.ª catarata, voltando à mesma posição da época da 13.ª Dinastia. Khamudi assume o trono de Aváris, e dá continuidade à guerra contra os egípcios. Em 1532 a.C., sucede Amósis I. Este continuou a guerra de expulsão dos Hicsos, iniciada por seu pai conseguindo seu objectivo após 10 anos de guerra contra Khamudi. Termina os combates com vitória de Amósis I. Ele expulsou os Hicsos do Egipto, perseguindo-os pela Canaã, Fenícia e Síria, até a cidade de Carquemis (Karkemish) junto do Rio Eufrates, onde se deteve militarmente perante os hurritas do Reino de Mitanni.
Razões para invasão
As principais razões que atraíram os Hicsos foram:
1.Escassez de alimentos na Ásia Ocidental, enquanto no Egipto abundava alimentos;
2.A desordem resultante da presença de estrangeiros e a falta de coesão;
3.O atraso técnico e militar do Egipto em comparação com alguns povos asiáticos; os exércitos egípcios eram formados essencialmente pela infantaria a pé. Como não dispunham de cavalos e não usavam carros de combate puxados a cavalo (pois, a roda não era "muito útil" no deserto), seriam uma presa fácil para qualquer exército que tivesse cavalaria.
Consequências para o Egito
O período da ocupação Hicsa trouxe algumas vantagens para o Egipto:
1.Vulgarizaram o uso do bronze até então raramente empregado no país;
2.Substituíram a liga de bronze importada, pela de cobre-arsênico;
3.Introduziram a roda de oleiro aperfeiçoada;
4.O tear vertical;
5.O boi indiano (Zebu), mais resistente que o boi egípcio;
6.Novas culturas de hortaliças e frutas até então desconhecidas no Egipto;
7.Uso do cavalo e do carro de guerra;
8.A roda mais leve de arcos compostos;
9.Novas formas de cimitarras - sabre oriental de lâmina curva;
10.Novas armas e táticas militares;
11.Forma de dançar modificada em relação aos períodos anteriores.
Outras contribuições dos Hicsos:
1.Abalo ao complexo de superioridade dos Egipcios;
2.Com a insegurança provocada, os egipcios voltam-se mais a religião, solicitando às divinidades que não houvesse mais ameaças de fora, no caso os próprios Hicsos.
Hipótese Eurasiano-Cretense
Os hicsos assim como os filisteus seriam povos asiáticos de origem européia, que por sua vez teriam origem no eixo Ásia Central-Mar Negro, só que ao invés de aportarem na atual Palestina como fizeram os filistóides, estes teriam aportado bem nos limites entre a península do Sinai e a Cirenaica Líbia, tendo então fugido da escassez do deserto para adentrar no Baixo Egito se aproveitando da expansão civilizacional egípcia para o Centro e Sul (Alto Egito).
EGITO ÉPOCA PTOLOMAICA
Egito no período Ptolomaico
O Egito ptolemaico (ou ptolomaico) é um período da história do Egito que decorre entre 305 a.C., ano em que um antigo general de Alexandre Magno, Ptolemeu I Sóter, se tornou rei do Egito, e 30 a.C quando a rainha Cleópatra VII foi derrotada e o Egito passou a ser integrado no Império Romano como província.
1 História política
1.1 Alexandre Magno
1.2 Ptolemeu I
1.3 Ptolemeu II
1.4 Ptolemeu III
1.5 O declínio dos Ptolemeus
2 O governo
História política
1.3 Ptolemeu II
1.4 Ptolemeu III
1.5 O declínio dos Ptolemeus
2 O governo
História política
Alexandre Magno
Em 332 a.C. Alexandre Magno conquistou o Egito, onde foi acolhido pela população local como um libertador do país face ao domínio do Império Persa Aqueménida. Alexandre foi entronizado como faraó pelos sacerdotes egípcios e permaneceu durante seis meses no Egito para estabelecer o modelo administrativo do país. A cerimónia de coroação de Alexandre teve provavelmente lugar em Mênfis em 332 a.C.; segundo os relatos, Alexandre visitou no ano seguinte o oráculo de Amon no oásis de Siuá, onde o deus o teria reconhecido como seu filho, ao qual concedeu o domínio de todo o mundo.
Em 332 a.C. Alexandre Magno conquistou o Egito, onde foi acolhido pela população local como um libertador do país face ao domínio do Império Persa Aqueménida. Alexandre foi entronizado como faraó pelos sacerdotes egípcios e permaneceu durante seis meses no Egito para estabelecer o modelo administrativo do país. A cerimónia de coroação de Alexandre teve provavelmente lugar em Mênfis em 332 a.C.; segundo os relatos, Alexandre visitou no ano seguinte o oráculo de Amon no oásis de Siuá, onde o deus o teria reconhecido como seu filho, ao qual concedeu o domínio de todo o mundo.
No dia 7 de Abril de 331 a.C.. Alexandre fundou na região ocidental do Delta do Nilo, a cidade de Alexandria, segundo um modelo de cidade grega. Alexandria seria a nova capital política do país, bem como o grande centro cultural e económico do Mediterrâneo Oriental durante os próximos séculos.
Alexandria, teve um destino brilhante devido aos cuidados dos ptolomaicos (o Egipto, apesar da sua monumentalidade, nunca possuíra grandes metrópoles): tornou-se um porto internacional, um centro financeiro e um foco de cultura graças à biblioteca.
Alexandre abandonou o Egito em Abril de 331 a.C. para prosseguir as suas conquistas territoriais que o levariam às portas da Índia, destruindo o Império Aqueménida. No seu regresso da Índia Alexandre adoeceu, vindo a falecer na Babilónia em 323 a.C., com apenas trinta e três anos de idade. Alexandre foi sucedido pelo seu filho, mas em pouco tempo o seu império foi dividido entre os seus generais. Em 305 a.C. um desses generais, Ptolemeu, que tinha sido governador do Egito, tomou o título de basileus (rei) e inaugurou a dinastia ptolemaica.
Ptolemeu I
A primeira parte do reinado de Ptolemeu I foi dominada pelas guerras entre os vários reinos que resultaram da fragmentação do império de Alexandre Magno. O seu primeiro objectivo foi assegurar a sua posição sobre o Egito; de seguida partiria à conquista da Líbia, Síria e Chipre.
Ptolemeu I tomou o título de faraó, que lhe concedeu legitimidade religiosa para governar o Egito e consequentemente explorá-lo economicamente. Em 285 a.C. fez do seu filho co-regente.
Do ponto de vista da religião, Ptolemeu foi responsável pela introdução do culto de Serápis, divindade híbrida que resultou da fusão do popular deus egípcio Osíris com Ápis. Ptolemeu procedeu igualmente à deificação de Alexandre Magno.
Ptolemeu II
Ptolemeu II Filadelfo sucedeu ao pai em 283 a.C. Procurou prosseguir a política de hegemonia do Egito, travando duas guerras contra Antíoco I. Procurou atrair ao Egito as elites helénicas, conhecendo o seu reinado um desenvolvimento cultural, que se manifestou na fundação do museu e biblioteca de Alexandria. Em Alexandria seria igualmente construído o famoso farol, que foi uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo.
O seu primeiro casamento foi com Arsínoe I, filha de Lísimaco, com a qual teria três filhos. Depois de repudiá-la, adoptou o costume egípcio do casamento entre irmãos, contraindo núpcias com a sua irmã Arsínoe II, rainha que teria influência política e que seria deificada pelo irmão após a sua morte. Foi devido a este casamento com a irmã - que chocou os Gregos - que Ptolemeu adquiriu o cognome de "Filadelfo", o que significa "que ama a sua irmã".
Ptolemeu III
Ptolemeu III Evérgeta I, filho de Ptolemeu II e de Arsínoe I, sucedeu ao pai em 246 a.C.. Nesse mesmo ano casou com Berenice, filha do rei de Cirene, reino que incorporou no Egito. Sob o pretexto de vingar a morte da sua irmã, também chamada Berenice, entrou em guerra com o reino selêucida de Seleuco II Calinico. No fim da terceira guerra da Síria (246-241), o Egito continuava a dominar a Síria, a Cilícia, a Panfília, Chipre, a Cária e as ilhas do norte do mar Egeu. Foi durante o seu reinado que o Egito ptolemaico conheceria o apogeu.
O declínio dos Ptolemeus
Ptolemeu III faleceu em 221 a.C., sendo sucedido pelo seu filho, Ptolemeu IV Filopator, um monarca fraco e cruel com o qual se iniciaria a fase descendente do Egito ptolemaico. Influenciado pelos ministros Agátocles e Sosíbio, perdeu em 219 a.C. Selêucia de Piéria para Antíoco III, o Grande, mas a grande vitória egípcia na Batalha de Ráfia (217 a.C.), na Palestina, durante a Quarta Guerra Síria, permitiu repelir Antíoco III que se preparava para atacar o Egito.
Ptolemeu V
Epifânio era apenas uma criança quando se tornou rei em 204 a.C., pelo que o governo efectivo do Egito estava nas mãos dos ministros Agatócles e Sosíbio. Nas próximas duas décadas o Egito conheceria uma série de revoltas locais contra os Ptolemeus. Antíoco III e Filipe V da Macedónia realizaram um pacto com o objectivo de derrotar o Egito e dividir os territórios por este controlados, e a partir de 204 a.C. o país perderia as suas possessões na Síria, Palestina, Ásia Menor e Egeu.
Ptolemeu V fez a paz com Antíoco III, e realizou uma aliança com a potência em ascensão, Roma. O rei faleceu envenenado, sendo sucedido por Ptolemeu VI Filometor, uma criança.
Aproveitando a situação, Antíoco IV invadiu o Egito, fez Ptolemeu VI prisioneiro e substitui-o pelo irmão, Ptolemeu VIII, em 170 a.C. Porém, Roma obrigou Antíoco a deixar o Egito e os dois irmãos concordaram em reinar em conjunto com a irmã, Cleópatra II. No entanto os dois Ptolemeus envolveram-se em disputas e em 163 a.C. Roma resolveu o litígio, dividindo o que restava do império ptolemaico entre ambos: Ptolemeu VI governaria o Egito e Ptolemeu VIII a Cirenaica. Quando Ptolemeu VI faleceu, Ptolemeu VIII tentaria apoderar-se do trono do Egito, mas Cleópatra fez do filho de Ptolemeu VI o novo rei (Ptolomeu VII), que seria assassinado pelo tio.
O governo
O Egito ptolemaico caracteriza-se pela centralização do governo na pessoa do rei, que administra o país através de leis (nomos), regulamentos (diagrammata) e ordenações (prostagmata). Esta pessoalização do poder já é detectável logo no primeiro monarca da dinastia, Ptolemeu I.
Os funcionários mais importantes da administração central eram o epistológrafo (chefe da chancelaria real), o arquidicasta (responsável pela justiça), o dioiceta (responsável pelas finanças) e o epistratego (chefe do exército).
A sétima Maravilha do mundo: O Farol de Alexandria, no Egito. Feita de marfim branco por Pitolomeu I e Pitolomeu II na ilha de Pharos,no qual se derivou o nome Farol. Esta estrutura media 400 pés de altura.
Nome Consorte Reinado Comentários
Ptolemeu I Sóter, o Salvador Berenice I 305 - 285 Foi um dos generais de Alexandre, o Grande, e foi a testemunha ocular que influenciou os relatos de Plutarco e Ariano, os historiadores de Alexandre mais confiáveis da Antiguidade.
Ptolemeu II Filadelfo, Que ama a irmã Arsínoe I, Arsínoe II 285 - 246 Fundador do museu de Alexandria. Casou com a sua irmã, Arsínoe II.
Ptolemeu III Evérgeta I, o Benfeitor Berenice II 246 - 221 Incorpora o reino de Cirene no Egipto. Auge do poder da dinastia ptolemaica.
Ptolemeu IV Filopator, o Amigo do pai Arsínoe III 221 - 205 Cruel e fraco, dominado pelo seu ministro Sosíbio.
Ptolemeu V Epifânio, o Ilustre Cleópatra I 205 - 180
Ptolemeu VI Filometor, o Amigo da mãe Cleópatra II 180 - 145 Quando ascendeu ao trono tinha apenas cinco anos, pelo que a sua mãe Cleópatra I foi regente.
Ptolemeu VII Neos Filopator 145
Ptolemeu VIII Evérgeta II Cleópatra II, Cleópatra III 170 - 116
Ptolemeu IX Sóter II (1º reinado) Cleópatra IV, Cleópatra V Selene 116 - 107
Ptolemeu X Alexandre I Berenice III 107 - 88
Ptolemeu IX Sóter II (2º reinado) 88 - 80
Ptolemeu XI Alexandre II Berenice III 80
Ptolemeu XII Neos Dionisos Cleópatra V 80 - 51
Cleópatra VII 51 - 30 Casou com o irmão Ptolomeu XIII com o qual reinou a partir de 51 a.C.. Retirada do poder, foi reposta em 46 a.C. graças à intervenção de Júlio César, seu amante. Após a morte de Ptolomeu XIII, casa com outro irmão, Ptolomeu XIV, mero rei fantoche. Com outro amante romano, Marco António tentou formar um império no Oriente, mas foi derrotada por Octávio em 31 a.C.
Ptolemeu XIII 51 - 47
Ptolemeu XIV 47 - 40
Ptolemeu XV César, dito Cesarião ou Caesarion (pequeno César) 44 - 30 Filho de Cleópatra VII, foi declarado co-regente aos três anos em 44 a.C.. Foi assassinado por Octávio em 30 a.C.
O mais antigo observatório de que se tem notícia mais precisa é o de Alexandria, fundado por Eratóstenes. Nesse observatório, conhecido como o Pórtico, Hiparco, no século II a.C., e, mais tarde, Cláudio Ptolomeu, estabeleceram uma tradição astronômica. No século VII, o Pórtico foi destruído, junto com a escola de Alexandria, pelo califa Omar.
Devem-se aos árabes, porém, os primeiros observatórios organizados em rede de cooperação recíproca, que se estenderam por todo o vasto império muçulmano. Já no século X, os árabes operavam com instrumentos de grande porte em Damasco, Raqqa, Cairo e Bagdá.
JOSÉ DO EGITO E A ESPULSÃO DOS HICSO
JOSÉ FILHO DE JACÓ, NETO DE ISAQUE E BISNETO DE ABRAÃO
José foi importante para o ANTIGO EGIPTO
NA PRISÃO:
José, então, ordena que se construam celeiros para guardar a produção do Egito durante os anos de fartura. Em verdade, também, José, nos anos em que passou na prisão, havia se inteirado da situação política do Egito e sabia também que nos anos de seca apenas ele, do Baixo Egito, teria comida criando assim uma vantagem sobre o soberano egípcio Taá, apoiado pela casta sacerdotal e que governava o Alto Egito. E assim aconteceu. Nos 7 anos de seca, José, que vendia os cereais dos celeiros reais a preço de ouro, conseguiu comprar para o Faraó quase a totalidade das terras do Alto Egito.
José reencontra-se também, com os seus irmãos, que pensavam erradamente que José ia matá-los. José depois se apresentou a seu pai que correu aos braços arrependido, e com a chegada destes, com seu pai, ao Egito. É assim que o povo israelita se instala no Egito, antes de ser escravizado e, mais tarde, libertado sob a liderança de Moisés.
Também uma curiosidade!
Jericó é considerada a cidade mais antiga ainda existente, com mais de 10.000 anos. situada às margens do rio Jordão, na Palestina, encrustada na parte inferior da costa que conduz à serra de Judá, a uns 8 quilômetros da costa setentrional da parte seca do Mar Morto (a quase 240 m abaixo do nível do Mar Mediterrâneo) e aproximadamente a 27 km de Jerusalém. Foi uma importante cidade no vale do Jordão, na costa ocidental do rio Jordão.
JERICÓ
XVII DINASTIA EGIPCIA
A XVII dinastia egípcia foi a última governada por faraós hicsos, e tinha governantes centrais hicsos na capital Aváris e governantes rebeldes egípcios, apoiados pela casta sacerdotal, que exerciam um poder paralelo sobre o Alto Egito, tendo Tebas como sua capital.
Essa foi uma dinastia marcada por diversos conflitos na tentativa de expulsar os invasores hicsos do Egito, o quê só foi conseguido, arpoximadamente, no ano de 1550 a.C., quando Ahmés I (ou Amósis) expulsou finalmente o último governate Hicso, fundou a XVIII dinastia e iniciou o período conhecido como Império Novo.
Após tomar o poder, os egípcios apagaram o nome dos governantes hicsos e retrataram seus antepassados como governantes verdadeiros, por isso durante muito tempo houve certa confusão sobre quem detinha o poder central nesta dinastia.
Supõe-se que foi nesta dinastia que ocorreu a história de José do Egito, retratada na Bíblia, na qual José, um israelita, entra no Egito como escravo e, após decifrar o sonho profético do faraó hicso, é elevado ao cargo de governador do Egito, uma espécie de chanceler. Depois de José, se inicia a escravidão do povo israelita que termina na XIX dinastia com Moisés guiando o povo para Canaã.
A vitória sobre os hicsosTaá II, com o apoio dos sacerdotes e da população egípcia, conseguiu guiar seus exércitos de tebas, cercar e tomar Mênfis e depois tomar a, então, capital Tânis. Depois que avançou com seus exércitos sobre3 tânis, Apopi I se refugiou na fortalesa dos Hicsos, Aváris, a qual foi tomada mais tarde por Ahmés I no começo da XVIII dinastia
A XVII dinastia teve dois poderes paralelos, o central dos hicsos e faraós egípcios apoiados pela casta dos sacerdotes que governavam o Sul. Após a derrota final dos hicsos, por Ahmés I, alguns nomes de faraós hicsos foram apagados propositalemnte, bem como os registros de sua história e datas de reinados.
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1580-1085 a . C.
A expulsão dos hicsos marcou nova fase de enorme desenvolvimento militar, a ponto de transformar o Egito em potência imperialista. O período começou sob o reinado de AMÓSIS e continuou com TUTMÉS I e HATSHEPSUT, regente durante a menoridade de TUTMES III. HATSHEPSUT foi a primeira egípcia a atribuir-se poderes de faraó. Mas foi TUTMES III que estendeu a dominação até o Rio Eufrates.
Os hebreus, também invasores de origem asiática, foram dominados e escravizados perto de 1250 a.C. os hebreus conseguiram deixar a região sob o comando de MOISES, no chamado ÊXODO. Assim a unidade territorial e política foi restabelecida e tebas retornou a posição de capital, dando início ao NOVO REINO, período de apogeu de civilização egípcia.
O sucesso de Tutancaton,restaurou o deus AMON e colocou fim a revolução,mudando o próprio nome para TUTANCAMON.
Contudo apesar da expansão e enriquecimento do Império a exploração dos camponeses e escravos continuava: por isso diversos movimentos contra os abusos nas cobranças de impostos e a miséria eclodiram no reinado de RAMSÉS II.
Ramsés II (1320-1232 a.C.) enfrentou novos obstáculos como a invasão dos hititas vindos da Ásia Menor.
O Império estava em declínio, inimigos ameaçavam as fronteiras e internamente a remitência enfraquecia coma rivalidade entre faraó e grandes senhores enriquecidos pela guerra.
Por volta do século VII a.C., os assírios invadem o país. Em 525 a.C., o rei persa CAMBISES bate o faraó PSAMÉTICO III. A independência acabou. Nos séculos posteriores os povos do NILO seriam dominados pelos gregos e por último cairiam nos domínios do imperialismo romano, 30 a.C.
Faraós egípcios
OFICIALMENTE, REPÚBLICA ÁRABE DO EGITO
CAIRO
O Período Pré-Dinástico no Egito é referente a época em que o Egito era dividido entre Baixo Egito e Alto Egito. Foi o período onde o homem se estabeleceu na região e desenvolveu suas técnicas agrícolas que permitiriam mais tarde a formação da primeira dinastia e de um grande império.
Entre 13.000 e 10.000 a. C., a região que hoje representa os desertos do Saara e Árabes, passavam por um processo de aumento das temperaturas, ocasionando chuvas intensas. O vale do Rio Nilo tornou-se então pantanoso e atraiu animais e pessoas que formavam grandes grupos de nômades para se aproveitarem das riquezas do solo na região.
Há mais de 4000 anos antes de Cristo, a dominação das técnicas agrícolas permitiu o surgimento de várias civilizações ao redor do mundo. No extremo nordeste da África, em uma região de características desérticas, a civilização egípcia floresceu graças aos abundantes recursos hídricos e terras férteis que se localizavam nas margens do rio Nilo.
O ciclo das águas nesta região promovia o regular transbordamento do rio que, durante a seca, deixava um rico material orgânico na superfície de suas terras. Percebendo tal alteração, os egípcios tiveram a capacidade de desenvolver uma civilização próspera que se ampliou graças às fartas colheitas realizadas.
Dessa forma, temos definido o processo de desenvolvimento e expansão dos egípcios.
O alto Egito possuía 22 nomos, era conhecido como Ta Shemau que significa “terra dos juncos” e era representado por uma coroa Branca. O baixo Egito possuía 20 Nomos, era conhecido como Ta Mehu que significa “terra do Papiro”, era representado pela coroa vermelha e seus símbolos eram o papiro e a abelha. Veja abaixo a ilustração das coroas:
Após a unificação, foi feita uma combinação das coroas anteriores, para representar o domínio sobre as duas terras:
Tempos mais tarde, esses vários nomos estavam centralizados sob o poderio de um imperador

Dependiam das cheias do rio Nilo até 1100 a.c., quando se dividiu em regiões autônomas.
Nobres - proprietários de grandes domínios, ocupavam também os principais postos do exército. Esta camada era formada por familiares do faraó, altos funcionários do palácio, oficiais superiores do exército e chefes administrativos.
Se muitos faraós foram conservados por séculos para se mostrarem quase intactos na Idade Contemporânea, isso foi obra de apuradas técnicas de MUMIFICAÇÃO. De acordo com Heródoto, um historiador um grego muito famoso, o processo de mumificação era feito da seguinte forma:
Os egípcios foram uma das primeiras civilizações do mundo a fazer a utilização da escrita. Foram desenvolvidos por eles três diversidades alfabéticas:
Na época da campanha de Napoleão no Egito, o francês especialista em arqueologia Jean Françóis Champolion levou para França, no ano de 1799, um documento rochoso do aglomerado urbano de Roseta. Nesta rocha estão escritos três tipos de alfabeto. São eles: hieroglifo, grego e demótico. Em 1822, Champollion fazia comparação do texto em língua grega clássica com o tema exatamente igual em hieróglifos. Conseguiu fazer a decifração do alfabeto egípcio. Isso foi uma contribuição dada por Champollion para os trabalhos intelectuais sobre a civilização egípcia.
Os egípcios praticavam a escrita de modo principal numa planta que recebeu o nome de papiro. Esta planta era facilmente encontrada em grande quantidade às margens do rio Nilo. Do miolo do papiro era feito o corte. Suas partes se ligavam umas com as outras e depois era feita a prensagem. Formava assim rolos que inclusive eram produtos de exportação para as civilizações vizinhas. Os egípcios deram contribuição de vários livros escritos. A maioria dessas publicações trata de temas relacionados à religião. Um famoso exemplo é o Livro dos mortos.
Música egípcia
Pelos documentos encontrados, como fragmentos de músicas e instrumentos, a música teria iniciado na mesopotâmia e no Egito antigo. De fato, em 1950 os arqueólogos encontraram uma canção de origem assíria datando de 4000 a.C., gravada numa tabuleta de argila.
Os egípcios usavam muito a música em todas as ocasiões religiosas ou da sociedade, como casamento , festas, canções de guerra, de vitória, ou para expressar sentimentos de melancolia e de luto. Tocavam lira, citara, oboé, címbalo, harpa e instrumentos com caixa de ressonância. Era comum as mulheres ricas serem excelentes cantoras. Junto com a música, desenvolveu-se a dança e a coreografia, Os mesopotâmios e os egípcios já conseguiam escrever a música de sinais próprios para a sua execução pública.
Influência da civilização egípcia sobre outras civilizações
Os egípcios tiveram grande influência no desenvolvimento de vários povos limítrofes ou longínquos. Muitos eruditos de outros povos da antiguidade iam buscar seus conhecimento no Egito, onde trabalhavam como estagiários. Inventaram várias ciências tais como a geometria, que depois passou a ser seguida pelos gregos e por outros povos e países.
Na medicina, a influência egípcia foi quase total. De facto, ultrapassaram todos os povos antigos nos conhecimentos médicos, tentando procurar as soluções para todas as doenças existentes na antiguidade oriental.
Quanto à religião, seus deuses e suas crenças chegaram a se espalhar por toda a parte. As pirâmides impressionaram o mundo, e a sua crença na imortalidade da alma foi considerada um avanço na espiritualidade.
José foi importante para o ANTIGO EGIPTO
HISTÓRIA:
Filho preferido de Jacó, apesar de não ser o seu primogênito, neto de Isaque e bisneto de Abraão, (mas o primeiro filho de Raquel, a mulher que mais amava), José nunca escondeu a sua posição de superioridade em relação aos outros irmãos, que se ia manifestando através de sonhos em que a sua figura tomava sempre um lugar de destaque e liderança. O favoritismo, de que era alvo por parte do pai, valeu-lhe a malquerença dos irmãos, que o venderam, por 20 moedas (sheqel) de prata, como escravo a mercadores ismaelitas, os quais levaram José ao Egito do período da XVII dinastia.
Já no Egito, foi comprado por Potifar (oficial e capitão da guarda do rei do Egipto), de quem conquistou a confiança e tornou-se o diligente dos criados e administrador da casa. Na casa de Potifar, acabou estudando com um escriba e aprendeu o antigo egípcio. Foi preso após acusação injusta de tentativa de abuso da mulher do seu amo, depois de uma tentativa frustrada de sedução por parte desta.
NA PRISÃO:
Na prisão tornou-se conhecido como intérprete de significado dos sonhos. Lá, ele decifrou o sonho do copeiro-chefe e padeiro-chefe do palácio do Faraó, que foram presos acusados de conspiração. Segundo a interpretação de José, o sonho do padeiro-chefe indicava que este seria enforcado, mas o do copeiro-chefe indicava que este seria salvo, tendo isto mesmo ocorrido (Gênesis 40:1-22).
Vale ressaltar que àquela época a casta dos sacerdotes se opunham ao faraó, apoiavam um outro faraó, Taá II, que tinha domínio no Alto Egito e sempre estavam por trás das fomentações de conspirações. O faraó Apopi I pertencia a linhagem dos hicsos, um povo que havia invadido e tomado o poder no Egito.
Um dia, o Faraó teve um sonho profético no qual 7 vacas magras comiam 7 vacas gordas e mesmo assim continuavam magras. Para explicar seu sonho, ele convocou todos os sacerdotes do Egito para decifrá-lo. Nenhum desses conseguiu, então o copeiro-chefe se lembrou do escravo na prisão, José, que tinha decifrado seu sonho e indicou-o ao Faraó. Então, o Faraó chama José e este consegue dar uma interpretação que o satisfaz, de que o Egito passaria por 7 anos de fartura e 7 anos de seca, consecutivos.
Logo após a interpretação de José, o Faraó, muito satisfeito com a inteligente interpretação de José, dá a José um anel de seu dedo e o nomeia Adon do Egito, um cargo semelhante a chanceler, apesar de algumas versões da bíblia trazerem a palavra Governador.
José reencontra-se também, com os seus irmãos, que pensavam erradamente que José ia matá-los. José depois se apresentou a seu pai que correu aos braços arrependido, e com a chegada destes, com seu pai, ao Egito. É assim que o povo israelita se instala no Egito, antes de ser escravizado e, mais tarde, libertado sob a liderança de Moisés.
O fim do governo:
É possível que durante os anos de seca os sacerdotes tenham conseguido despertar a ira popular contra José e Apopi I, o faraó hicso, pois é durante esses anos que acontecem vários conflitos civis contra os governantes que terminaram com a vitória do faraó Taá II e seu exército, que tomaram primeiro Mênfis e depois a então capital Tânis. Vendo-se sem condições de vencer, Apopi e seus vassalos refugiam-se em Aváris, a cidade fortaleza construída pelos hicsos. Os hicsos acabaram finalmente vencidos, depois de aproximadamente 500 sobre as terras do Egito, por Ahmés I filho de Taá, na XVIII dinastia. É muito provável que José tenha morrido durante esses combates contra Taá II ou em um dos conflitos civís. Mesmo com a ascensão demorada de José, que era cárcere e, depois de Deus o usar como intérprete para os sonhos do Faraó Ramsés, se tornar o 2º na terra do Egito, nunca foi vista uma mudança de ego em José. Após o encontro com sua família, José arranjou a melhor terra no Egito para que sua família morasse. José viveu muitos anos até sua morte, mas nunca se esqueceu da aliança de Deus para o povo de Israel. Essa aliança foi a de que a terra de Canaã, onde morava seu pai Jacó, seria dada à Abraão e seus descendentes. Antes de sua morte, José pediu para que fosse enterrado na Terra de Canaã, pois era a Terra que Deus tinha dado a Abraão e seus descendentes por herança. O povo de Israel somente saiu do Egito na época de Moisés.
Também uma curiosidade!
Jericó é considerada a cidade mais antiga ainda existente, com mais de 10.000 anos. situada às margens do rio Jordão, na Palestina, encrustada na parte inferior da costa que conduz à serra de Judá, a uns 8 quilômetros da costa setentrional da parte seca do Mar Morto (a quase 240 m abaixo do nível do Mar Mediterrâneo) e aproximadamente a 27 km de Jerusalém. Foi uma importante cidade no vale do Jordão, na costa ocidental do rio Jordão.
JERICÓ
XVII DINASTIA EGIPCIA
A XVII dinastia egípcia foi a última governada por faraós hicsos, e tinha governantes centrais hicsos na capital Aváris e governantes rebeldes egípcios, apoiados pela casta sacerdotal, que exerciam um poder paralelo sobre o Alto Egito, tendo Tebas como sua capital.
Essa foi uma dinastia marcada por diversos conflitos na tentativa de expulsar os invasores hicsos do Egito, o quê só foi conseguido, arpoximadamente, no ano de 1550 a.C., quando Ahmés I (ou Amósis) expulsou finalmente o último governate Hicso, fundou a XVIII dinastia e iniciou o período conhecido como Império Novo.
Após tomar o poder, os egípcios apagaram o nome dos governantes hicsos e retrataram seus antepassados como governantes verdadeiros, por isso durante muito tempo houve certa confusão sobre quem detinha o poder central nesta dinastia.
Supõe-se que foi nesta dinastia que ocorreu a história de José do Egito, retratada na Bíblia, na qual José, um israelita, entra no Egito como escravo e, após decifrar o sonho profético do faraó hicso, é elevado ao cargo de governador do Egito, uma espécie de chanceler. Depois de José, se inicia a escravidão do povo israelita que termina na XIX dinastia com Moisés guiando o povo para Canaã.
A vitória sobre os hicsosTaá II, com o apoio dos sacerdotes e da população egípcia, conseguiu guiar seus exércitos de tebas, cercar e tomar Mênfis e depois tomar a, então, capital Tânis. Depois que avançou com seus exércitos sobre3 tânis, Apopi I se refugiou na fortalesa dos Hicsos, Aváris, a qual foi tomada mais tarde por Ahmés I no começo da XVIII dinastia
A XVII dinastia teve dois poderes paralelos, o central dos hicsos e faraós egípcios apoiados pela casta dos sacerdotes que governavam o Sul. Após a derrota final dos hicsos, por Ahmés I, alguns nomes de faraós hicsos foram apagados propositalemnte, bem como os registros de sua história e datas de reinados.
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NOVO REINO.
1580-1085 a . C.
A expulsão dos hicsos marcou nova fase de enorme desenvolvimento militar, a ponto de transformar o Egito em potência imperialista. O período começou sob o reinado de AMÓSIS e continuou com TUTMÉS I e HATSHEPSUT, regente durante a menoridade de TUTMES III. HATSHEPSUT foi a primeira egípcia a atribuir-se poderes de faraó. Mas foi TUTMES III que estendeu a dominação até o Rio Eufrates.
Os hebreus, também invasores de origem asiática, foram dominados e escravizados perto de 1250 a.C. os hebreus conseguiram deixar a região sob o comando de MOISES, no chamado ÊXODO. Assim a unidade territorial e política foi restabelecida e tebas retornou a posição de capital, dando início ao NOVO REINO, período de apogeu de civilização egípcia.
No apogeu AMENÓFI IV, casado com a rainha NEFERTITI, fez uma revolução, substituiu o deus tradicional AMON-RÁ, por ATON, simbolizado pelo disco solar. A medida que tinha caráter político, pois Amenofis queria livrar-se dos sacerdotes, Amenofis os expulsou, construiu um templo em HERMÓPOLIS e passou a chamar AQUENATON: supremo sacerdote do novo deus.
O sucesso de Tutancaton,restaurou o deus AMON e colocou fim a revolução,mudando o próprio nome para TUTANCAMON.
O uso das técnicas militares apreendidas com os hicsos, os faraós organizaram exércitos permanentes, lançando-se em guerras de conquistas. Assim invadiram territórios da Ásia, dominando cidades como Jerusalém, Damasco, Assur e Babilônia. Os povos submetidos eram obrigados a pagar são faraó tributos em forma de ouro, escravos e alimentos.
Contudo apesar da expansão e enriquecimento do Império a exploração dos camponeses e escravos continuava: por isso diversos movimentos contra os abusos nas cobranças de impostos e a miséria eclodiram no reinado de RAMSÉS II.
Ramsés II (1320-1232 a.C.) enfrentou novos obstáculos como a invasão dos hititas vindos da Ásia Menor.
O Império estava em declínio, inimigos ameaçavam as fronteiras e internamente a remitência enfraquecia coma rivalidade entre faraó e grandes senhores enriquecidos pela guerra.
Por volta do século VII a.C., os assírios invadem o país. Em 525 a.C., o rei persa CAMBISES bate o faraó PSAMÉTICO III. A independência acabou. Nos séculos posteriores os povos do NILO seriam dominados pelos gregos e por último cairiam nos domínios do imperialismo romano, 30 a.C.
Faraós egípcios
CAIRO
CAIRO
Possui 70 milhões de habitantes, 84% são islãmicos. CAIRO é a capital do país. Quase toda a população do Egito se concentra ao longo do vale do Rio Nilo, em uma área de aproximadamente um trigésimo da área do país de mais de um milhão de km quadrados.
O Período Pré-Dinástico no Egito é referente a época em que o Egito era dividido entre Baixo Egito e Alto Egito. Foi o período onde o homem se estabeleceu na região e desenvolveu suas técnicas agrícolas que permitiriam mais tarde a formação da primeira dinastia e de um grande império.
Entre 13.000 e 10.000 a. C., a região que hoje representa os desertos do Saara e Árabes, passavam por um processo de aumento das temperaturas, ocasionando chuvas intensas. O vale do Rio Nilo tornou-se então pantanoso e atraiu animais e pessoas que formavam grandes grupos de nômades para se aproveitarem das riquezas do solo na região.
Há mais de 4000 anos antes de Cristo, a dominação das técnicas agrícolas permitiu o surgimento de várias civilizações ao redor do mundo. No extremo nordeste da África, em uma região de características desérticas, a civilização egípcia floresceu graças aos abundantes recursos hídricos e terras férteis que se localizavam nas margens do rio Nilo.
O ciclo das águas nesta região promovia o regular transbordamento do rio que, durante a seca, deixava um rico material orgânico na superfície de suas terras. Percebendo tal alteração, os egípcios tiveram a capacidade de desenvolver uma civilização próspera que se ampliou graças às fartas colheitas realizadas.
Dessa forma, temos definido o processo de desenvolvimento e expansão dos egípcios.
No campo político, os egípcios estiveram organizados através da formação dos nomos. Os nomos eram pequenas parcelas do território egípcio administradas por um nomarca e tinha a função de rei, juiz e chefe militar. Pela necessidade de defesa os nomos se uniram e acabaram formando dois reinos, o baixo Egito, que ficava ao norte, próximo ao Delta do Nilo e o alto Egito que fica mais ao sul.
O alto Egito possuía 22 nomos, era conhecido como Ta Shemau que significa “terra dos juncos” e era representado por uma coroa Branca. O baixo Egito possuía 20 Nomos, era conhecido como Ta Mehu que significa “terra do Papiro”, era representado pela coroa vermelha e seus símbolos eram o papiro e a abelha. Veja abaixo a ilustração das coroas:
Após a unificação, foi feita uma combinação das coroas anteriores, para representar o domínio sobre as duas terras:
Eram como um OASIS no DESERTO.
O Egito Antigo foi uma das maiores civilizações da Antiguidade, que surgiu a partir de aldeamentos agrícolas no vale do rio Nilo, na África, em cerca de 4000 a.C. Os antigos chamavam seu país de Kemet, que significa negro (por causa da terra).
Muitos dos ideais e crenças modernos, assim como grande parte do conhecimento sobre o homem, tiveram origem no Egito. Lá se desenvolveu o primeiro tipo de governo nacional do mundo. A religião foi uma das primeiras a enfatizar a existência da vida após a morte. Os egípcios produziram uma arte e uma literatura expressivas, introduziram a arquitetura de pedra e fabricaram o primeiro material adequado para a escrita, o papiro.

Dependiam das cheias do rio Nilo até 1100 a.c., quando se dividiu em regiões autônomas.
Posteriormente foram conquistados pelos assírios ( 662 a.c.), persas (525 a.c.), gregos (332 a.c.) 300 anos, romanos 600 anos, Os árabes governaram após o século XII durante 600 anos, introduzindo a língua árabe e o Islamismo, Império Otomano, franceses.
Os britânicos conquistaram o Egito 72 anos, por duas razões: O Canal de Suez que ligava os mares do oriente ao Mediterrâneo e o Egito era o maior produtor de algodão do mundo, matéria-prima fundamental para a indústria têxtil inglesa, a mais moderna da época.
O EGITO SE TORNOU INDEPENDENTE EM 1922\1924.
ORGANIZAÇÃO:
FARAÓS
Faraó - soberano todo poderoso, considerado deus vivo, filho de deuses e intermediário entre estes e os homens. Era objeto de culto e sua pessoa era sagrada. O faraó tinha autoridade absoluta: concentrava em si os poderes político e espiritual. Ele ocupava o topo da hierarquia social, filho de Amon-Rá, o deus-sol, e encarnação de Hórus, o deus-falcão. Por isso, esse governo é chamado de teocrático.
Nobres - proprietários de grandes domínios, ocupavam também os principais postos do exército. Esta camada era formada por familiares do faraó, altos funcionários do palácio, oficiais superiores do exército e chefes administrativos.
Sacerdotes - muito cultos, enriqueciam com oferendas feitas pelo povo aos deuses. Eram dispensados do pagamento de impostos e eram proprietários de muitas terras. A função sacerdotal era lucrativa e honrosa, passando de pai para filho. Os sacerdotes tinham a cabeça raspada e uma de suas funções era transmitir as respostas das divindades às perguntas dos fieis.
Escribas - se encarregavam da cobrança dos impostos, da organização escrita das leis e de decretos e da fiscalização da atividade econômica em geral.
Soldados - viviam dos produtos dados em pagamento pelos serviços e dos saques realizados durante as guerras. Nunca atingiam os postos de comando, pois eram reservados à nobreza.
Artesãos - trabalhadores que exerciam diferentes ofícios e que eram geralmente contratados por empreiteiros de grandes obras. Trabalhavam como pedreiros, carpinteiros, desenhistas, escultores, pintores, tecelões, ourives etc. Eles exerciam suas atividades nas grandes obras públicas recebendo em troca apenas alimento.
Camponeses - compunham a maior parte da população, viviam submetidos a uma violenta repressão por parte da camada dominante, que a ameaçava constantemente com exércitos profissionais para forçá-la a pagar impostos. Trabalhavam nas propriedade do faraó e dos sacerdotes e tinham o direito de conservar para si uma parte dos bens por eles produzidos.
Escravos - originários da escravidão por dívidas e da dominação de outros povos através das conquistas militares. Faziam os serviços domésticos ou trabalhavam nas pedreiras e nas minas.
Na sociedade egípcia desenvolveu-se o chamado modo de produção asiático, em que todas as terras pertenciam ao Estado e os camponeses das aldeias tinham o direito de cultivar o solo desde que pagassem um imposto coletivo. Esse imposto era pago com cereais, que eram estocados nos armazéns reais. Nessa sociedade, a base da economia era a agricultura. Cultivavam-se principalmente trigo, cevada, frutas, legumes, linho e algodão. Dentre outras atividades destacamos o comércio a indústria artesanal de tecidos e de vidro, a construção de navios, a cerâmica e a criação de bois, carneiros, cabras, asnos etc. O Estado intervinha na economia controlando a produção, recrutando mão-de-obra e cobrando impostos.
Religiosidade
Quanto a religiosidade, os egípcios eram politeístas, isto é, adoravam vários deuses, inclusive alguns animais, como o gato, o boi e o crocodilo, que eles consideravam sagrados. Além de ser politeísta, era também antropozoomórfica, pois os deuses eram representados geralmente pela figura humana e animal. A religião dos antigos egípcios passou por várias etapas: de um simples politeísmo para a mais recuada expressão conhecida de monoteísmo, retornando depois ao politeísmo. Durante o período do Antigo Reino, o culto do sol, corporificado na adoração de Rá foi o sistema dominante de crença. Servia como religião oficial cuja função principal era dar imortalidade ao Estado e ao povo, coletivamente. Para os egípcios, a morte apenas separava o corpo da alma. A vida poderia durar eternamente, desde que a alma encontrasse no túmulo o corpo destinado a servir-lhe de moradia. Era preciso então, conservar o corpo, e para isso os egípcios se aperfeiçoaram na técnica da mumificação.
As ciências Egípcias
Não é à toa que as sete maravilhas do mundo antigo estão no Egito, que legou à humanidade grandes conhecimentos. Os egípcios se distinguiram pelo desenvolvimento da arquitetura, por conhecimentos matemáticos, de astronomia, medicina e engenharia. O ano dividido em 365 dias, 12 meses com 30 dias são herança egípcia. Eles desenvolveram os relógios solares, estelares e à base de água para medir o tempo.
Utilizaram-se da geometria para solucionar problemas de medidas relacionadas com as terras rurais e erguer grandes construções. Ousaram na medicina, realizando cirurgias, inclusive utilizando-se de anestésicos, e trataram de muitas doenças. Mas, acabaram misturando, na medicina, a ciência com a magia, pois a sua religiosidade, com crença em vários deuses, ela era muito saliente.
Se muitos faraós foram conservados por séculos para se mostrarem quase intactos na Idade Contemporânea, isso foi obra de apuradas técnicas de MUMIFICAÇÃO. De acordo com Heródoto, um historiador um grego muito famoso, o processo de mumificação era feito da seguinte forma:
"Tiram-lhe primeiro o cérebro, com ferro curvado, que introduzem nas narinas e com o auxílio de drogas, que injetam na cabeça. Fazem em seguida uma incisão no ventre, com uma pedra cortante da Etiópia. Tiram por esta abertura os intestinos, que são lavados, passados por vinho de palma e por aromas, enchem, seguidamente, o ventre de mirra (resina de uma árvore utilizada como incenso ou perfume), canela e outros perfumes, depois o costuram cuidadosamente. Terminado isto, salgam o corpo e cobrem-no de natrão (carbonato de sódio natural) durante setenta dias. Acabado este prazo, lavam o corpo e o envolvem inteiramente em faixas de linho". Depois colocavam o corpo no sarcófago. Os pobres possuíam processos de mumificação muito mais simples. |
Heródoto, historiador grego |
Língua e literaturas egípcias
Hieróglifos em uma estela funerária.
Os egípcios foram uma das primeiras civilizações do mundo a fazer a utilização da escrita. Foram desenvolvidos por eles três diversidades alfabéticas:
O alfabeto hieróglifos era uma escrita considerada religiosa;
O alfabeto hierático era de grande simplicidade. Era uma escrita utilizada pelos nobres e pelos membros do sacerdócio;
O alfabeto demótico era um tipo de escrita utilizada pela maioria da população. Era utilizada pelas classes economicamente menos privilegiadas da sociedade egípcia.
Na época da campanha de Napoleão no Egito, o francês especialista em arqueologia Jean Françóis Champolion levou para França, no ano de 1799, um documento rochoso do aglomerado urbano de Roseta. Nesta rocha estão escritos três tipos de alfabeto. São eles: hieroglifo, grego e demótico. Em 1822, Champollion fazia comparação do texto em língua grega clássica com o tema exatamente igual em hieróglifos. Conseguiu fazer a decifração do alfabeto egípcio. Isso foi uma contribuição dada por Champollion para os trabalhos intelectuais sobre a civilização egípcia.
Música egípcia
Na medicina, a influência egípcia foi quase total. De facto, ultrapassaram todos os povos antigos nos conhecimentos médicos, tentando procurar as soluções para todas as doenças existentes na antiguidade oriental.
Quanto à religião, seus deuses e suas crenças chegaram a se espalhar por toda a parte. As pirâmides impressionaram o mundo, e a sua crença na imortalidade da alma foi considerada um avanço na espiritualidade.
Quanto à escrita, foram pioneiros na arte de escrever, pois sinais e marcas chegaram à Fenícia, onde foram simplificados, resultando no alfabeto que temos nos dias de hoje. Grande contribuição às civilizações foi o papiro que o Egito forneceu a todo o mundo antigo para escrever seus livros, construir o conteúdo de suas bibliotécas e fornecer material para estudos dos seus sábios.
O ESTUDO DA CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA, DA ANTIGUIDADE AOS NOSSOS DIAS
A descrição do desenvolvimento da civilização egípcia se baseia nas descobertas arqueológicas de ruínas, tumbas e monumentos.
Os hieróglifos proporcionaram importantes dados.
A história egípcia, até a conquista de Alexandre III, o Magno, se divide nos impérios antigo, médio e novo, com períodos intermediários, seguidos pelos períodos tardio e dos Ptolomeus.
As fontes arqueológicas mostram o nascimento, por volta do final do período pré-dinástico (3200 a.C.), de uma força política dominante que, reunindo os antigos reinos do sul (vale) e do norte (delta), se tornou o primeiro reino unificado do antigo Egito. Durante a I e II Dinastias (3100-2755 a.C.), algumas das grandes mastabas (estruturas funerárias que antecederam às pirâmides) foram construídas em Sakkarah e Abidos.
A RAINHA DO EGIPTO CLEOPATRA VII A MAIS CONHECIDA
A Arca da Aliança - Perdida ou Escondida?
Os Prós e os Contras
Segundo o Dr. Michael Chandler, "ela é uma ficção, como a sua busca em Indiana- Jones e os caçadores da Arca Perdida.", porém, já o Doutor, Escritor e Arqueólogo Grant Jeffrey "existem provas arqueológicas e históricas, que a Arca da Aliança existe examente como descritas no Êxodo e na Bíblia." O professor de Ciências Antigas Jordan Maxwell diz que "A arca de Noé (não seria a 'Arca da Aliança'?), se é que ela existiu, que estava no templo de Salomão em Jesrusalém, em 586 a.C. quando o templo foi destruído, tenha sobrevivido de alguma forma. E se existiu, já está perdida a muito tempo, e pelo fato de ter ouro ela deve ter sido desmontada".
A Arca, ela existiu?
Segudo o Dr. J. Randall Price, autor do livro "Ready to Rebuild the Temple" diz que "existem evidências documentadas apoiando a existência do Rei Salomão e da renomada arca da Aliança de Israel." Mas será que havia a tecnologia necessária para a construção da arca? Certamente sim. A Bíblia nos diz que o povo de Israel quando saiu do Egito, levou consigo os pertences, ídolos de ouro, do Egito, pois até hoje, o ouro vale muito. Mas de onde saiu a idéia de uma arca para colocar os objetos sagrados? Na minha viagem ao Egito, que aconteceu em Julho de 2008, fui ao Museu Egípcio do Cairo, e vi a arca de Anúbis, que era quase igual a arca bíblica da aliança, transportada por varais e quase sempre recoberta por ouro por dentro e por fora. A única diferença é que em vez de dois querubins em cima da arca, ficava uma estátua do deus egípcio Anúbis. A função era quase a mesma levar e guardar em seu interior objetos sagrados de seu deus. Essa arca foi descoberta anos depois de Moisés no Egito. Na tumba de Tucancâmon. Provavelmente, pela estadia dos judeus por mais de 300 anos no egito como escravos tenham influenciado a cultura do País.
Onde ela está?
Com a recente descoberta do palácio da rainha de sabá em Aksum, norte da Etiópia, um antigo tópico arqueológico voltou à tona: Onde está a arca da alinça? Para Helmut Ziegert, arqueólogo alemão responsável pela descoberta, há grande probabilidade de esse edifício ter abrigado o utensílio mais sagrado do santuário israelita.
Uma tradição entre os etíopes afirma que devido a seu valor sentimental com a rainha de Sabá, Salomão a teria presenteado com o objeto. Ziegert encontrou um altar no palácio que o levou a supor que a arca deve ter ficado um tempo por ali. Essa informação não recebe nenhum apoio bíblico. Toda a hipótese repousa apenas na suposta credibilidade da tradição etíope.
Agora segundo os Etíopes, ela está na igreja de Santa Maria, onde só os poderosos entram, como a rainha Elizabeth II. Provavelmente seja um objeto parecido com a arca da alinça, mas provavelmente não é.Outra probabilidade é sugerida no filme "Indiana-Jones e os caçadores da Arca Perdida" e que segundo Steven Spielberg, ela estaria em Tânis. Ela teria chegado lá graças ao faraó Sheshonk, o Sisaque de 2 Crônicas 12:2), que numa campanha para encher os cofres egípcios que estavam vazios foi até Jerusalém e saqueou a cidade por volta de 925 a. C. Porém, se a arca estivesse de fato em mãos estrangeiras, seríamos informados pelo texto bíblico, como é o caso em 1 Samuel 4, quando ela foi capturada pelos filisteus.
Agora a última é de que esteja na Babilônia, com o seu desaparecimento durante a destruição de Jerusalém pelos exércitos de Nabucodonosor, em 586 a.C. curiosamente, uma tradição apócrifa registrada em 2 Macabeus 2:5 apresenta o profeta Jeremias, na época dessa destruição, retirando a arca do seu lugar sagrado com alguns homens e a transportando para o monte nebo. É pouco provável que ela esteja escondida nesse monte, mas a tradição nos leva a cloncluir que a arca esteve em jerusalém e não na Etiópia ou egito até o 6º século a.C.
Parte Final
São muito fortes as evidências de que a arca seja realidade. Podemos esperar que pelo menos algum dia em nossa vida, a proíbição dos muçulmanos seja suspensa e que a arca e seus conteúdos possam ser revelados ao mundo que a espera. Como será se, quando a arca for recuperada, o que será encontrado dentro quando for aberta, quem será escolhido para retirar as tábuas da lei, nas quais a Bíblia diz que Deus escreveu? A idéia é quase estonteante demais para ser real, e de que forma o que for encontrado dentro mudará todos nós? Essa história é mais do que se a arca da Alinaça está perdida ou escondida, na câmara de uma igreja na Etiópia, ou sob o templo de Jerusalém. A Arca é e foi o objeto mais sagrado que Deus mandou que os Israelitas fizessem. Nos dias de Davi e Salomão a Arca era uma lembrança visível de que Deus habitava entra seu povo. Hoje Deus fala conosco através da Bíblia, que nos diz que Deus não só habita entre as pessoas mas vive de fato dentro dos que nele creem. Devemos pensar se nós levamos a Bíblia à sério, se nós sempre agimos como pessoas nas quais Deus habita? Há algo a se pensar.
Grandes Mistérios da BíbliaA Arca da Aliança - Perdida ou Escondida?
As pragas do Egito

Alguns céticos duvidam da Bíblia simplesmente porque não encontram monumentos que descrevam todos os seus acontecimentos. Eles fazem isso com a história das dez pragas do Egito. Por não acharem ali nada que confirme a história do Êxodo, julgam que ela jamais aconteceu.
Ora, por que os egípcios iriam registrar para o mundo o vexame que passaram com a saída dos hebreus? É claro que eles ficariam calados a respeito disso. Contudo, outros povos, fora da Bíblia, testemunharam a ocorrência das pragas que Deus enviou através do profeta Moisés e mesmo dentre a correspondência particular de alguns egípcios é possível encontrar pistas do que aconteceu ali naquela época.
Vamos ver primeiro o que escreveu Deodoro Siculo, historiador grego do I século a.C., cujo testemunho dura até hoje:
“Nos tempos antigos houve uma grande praga no Egito e muitos a atribuíram ao fato de Deus estar ofendido com eles por causa dos estrangeiros que estavam em seu país... Os egípcios concluíram que, a menos que os estrangeiros fossem mandados embora de seu país, eles jamais se livrariam de suas misérias. Sobre isto, conforme nos informaram alguns escritores, os mais eminentes e estimados daqueles estrangeiros que estavam no Egito foram obrigados a deixar o país ... [portanto] eles se retiraram para a província que agora se chama Judéia. Ela não fica longe do Egito e estava desabitada na ocasião. Aqueles emigrantes foram pois conduzidos por Moisés, que era superior a todos em sabedoria e poder. Ele lhes deu leis e ordenou que não fizessem imagens de deuses, pois só há um Deus no Céu que está sobre tudo e é Senhor de tudo.”
Temos ainda o diário de um egípcio chamado Ipuwer que foi encontrado no Egito em 1820 e levado para o museu da Universidade de Leiden, na Holanda, onde permanece até hoje. Lá, o escritor antigo lamenta o estado do Egito e diz numa carta endereçada a faraó: “Os estrangeiros (hebreus?) vieram para o Egito ... [eles] têm crescido e estão por toda a parte [lit. ‘em todos os lugares, eles se tornaram gente’]... o Nilo se tornou em sangue ... [as casas] e as plantações estão em chamas ... a casa real perdeu todos os seus escravos ... os mortos estão sendo sepultados pelo rio ... os pobres (escravos hebreus?) estão se tornando os donos de tudo ... os filhos dos nobres estão morrendo inesperadamente... o [nosso] ouro está no pescoço [dos escravos?] ... o povo do oásis está indo embora e levando as provisões para o seu festival [religioso?].”
Essas palavras são muito parecidas com as pragas descritas em Êxodo 7:14-24, especialmente a primeira e a última. A referência aos escravos que agora se vão e ainda levam consigo algumas riquezas parece ecoar o testemunho bíblico de que os hebreus foram “e pediram aos egípcios objetos de prata e de ouro ... de modo que estes lhes davam o que pediam. E despojaram os egípcios” (Êxodo 12:35-36).
Mais uma vez a História confirma a Palavra de Deus.

A exposição "Tesouros da Terra Santa - do Rei David ao Cristianismo" conta mil anos de história por meio de fontes arqueológicas e literárias. Dentre os 150 objetos que serão levados ao Masp estão o ossuário de Caifás e a inscrição de Pôncio Pilatos, dados como dois dos cinco artefatos genuínos da arqueologia que comprovam dados históricos do período de Jesus na Palestina, a exemplo da existência do sumo sacerdote judeu que presidiu o julgamento de Cristo e do governador romano que o levou à cruz.
Entre as peças que compõem o conjunto também está a "pedra da vitória", entalhada por um rei de Aram, contendo uma inscrição que menciona a "Casa de Davi", referência direta à dinastia fundada pelo Rei Davi. A mostra trará ainda a pedra funerária que marca o local do sepultamento de Uzias, um dos reis de Judah, cujo túmulo foi trocado de local quando da expansão de Jerusalém séculos após seu reinado. São peças que revelam a arquitetura real, a devoção religiosa e a administração durante o período do Primeiro Templo.
O espaço expositivo será dividido em duas partes. A primeira terá foco nos aspectos históricos, religiosos e políticos da Terra Santa, relacionados ao período do Primeiro Templo. Serão apresentados aspectos da devoção dos israelitas, com ênfase no Templo Sagrado e na centralização do culto em Jerusalém. Essa parte também tem a proposta de descrever a vida cotidiana dos israelitas, seus lares e tarefas domésticas. Já a segunda parte será voltada ao período do Segundo Templo, em Jerusalém, e ao início do Cristianismo. Será traçado o papel do Templo Sagrado e o estilo de vida dos primeiros cristãos.
O período Bizantino, entre os séculos IV e VII d.C, ganha destaque na parte final da mostra e complementa o milênio retratado, 600 anos depois. Nessa época, seguidores do judaísmo e do cristianismo viviam lado a lado e ambos dedicavam grandes recursos à construção de monumentais casas de oração, antigas sinagogas e igrejas. A reconstituição desses espaços, com pia batismal, altar e outros objetos, dá testemunho, principalmente, das semelhanças entre as duas religiões nesse período.
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